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São Paulo - Demissões e falta de oportunidades. Esta é a realidade das pessoas com deficiência (PCD) que trabalham no Itaú. “É uma política de discriminação, dificilmente estes bancários conseguem ascensão de emprego e, nos últimos tempos, o banco começou a mirar as demissões nos que possuem um ‘grau’ maior de deficiência”, explicou Julio Cesar Silva Santos, diretor do Sindicato.
Segundo Julio, estes trabalhadores vêm relatando que são preteridos quando vagas de promoção aparecem e que muitos estão recebendo avisos para acharem vaga em outros setores, do contrário serão demitidos. “Tivemos até o caso de uma bancária com problemas de locomoção e fala que recebeu este aviso para procurar sozinha uma nova área de trabalho na instituição. Isso não é plausível”, ressaltou. Julio aponta, ainda, que no lugar destes funcionários o Itaú está contratando somente pessoas com deficiências consideradas “leves”. “Estão fazendo uma verdadeira ‘limpeza’, e obrigar os bancários a procurar novas áreas é uma forma de ‘lavar as mãos’. Quem deve realocar os bancários é o Itaú”, criticou.
O dirigente lembra que o banco está na lista de instituições financeiras que não atingem a cota estabelecida por lei de funcionários PCDs. “Boa parte dos trabalhadores desta cota no Itaú são funcionários adoecidos pelo próprio banco, ou seja, bancários que desenvolveram doenças causadas pelo trabalho, foram afastados e, ao retornarem, são classificados como PCD”.
Questionado, o Itaú se recusou a responder sobre as demissões e contratações de PCDs. Julio alerta que os bancários que enfrentam estes problemas ou que possuam colegas que estejam nesta situação podem procurar o Sindicato (clique aqui e escolha o setor "site"). “Com o banco se recusando a dialogar e não informando as contrações feitas para substituir os demitidos, temos conseguido reintegração dos PCDs na Justiça”, concluiu.
Luana Arrais – 20/7/2015
Segundo Julio, estes trabalhadores vêm relatando que são preteridos quando vagas de promoção aparecem e que muitos estão recebendo avisos para acharem vaga em outros setores, do contrário serão demitidos. “Tivemos até o caso de uma bancária com problemas de locomoção e fala que recebeu este aviso para procurar sozinha uma nova área de trabalho na instituição. Isso não é plausível”, ressaltou. Julio aponta, ainda, que no lugar destes funcionários o Itaú está contratando somente pessoas com deficiências consideradas “leves”. “Estão fazendo uma verdadeira ‘limpeza’, e obrigar os bancários a procurar novas áreas é uma forma de ‘lavar as mãos’. Quem deve realocar os bancários é o Itaú”, criticou.
O dirigente lembra que o banco está na lista de instituições financeiras que não atingem a cota estabelecida por lei de funcionários PCDs. “Boa parte dos trabalhadores desta cota no Itaú são funcionários adoecidos pelo próprio banco, ou seja, bancários que desenvolveram doenças causadas pelo trabalho, foram afastados e, ao retornarem, são classificados como PCD”.
Questionado, o Itaú se recusou a responder sobre as demissões e contratações de PCDs. Julio alerta que os bancários que enfrentam estes problemas ou que possuam colegas que estejam nesta situação podem procurar o Sindicato (clique aqui e escolha o setor "site"). “Com o banco se recusando a dialogar e não informando as contrações feitas para substituir os demitidos, temos conseguido reintegração dos PCDs na Justiça”, concluiu.
Luana Arrais – 20/7/2015
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