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São Paulo - “Nós Margaridas do Campo, da Floresta e das águas, seguimos incansavelmente lutando para fazer o Brasil avançar no combate à pobreza, no enfrentamento à violência contra as mulheres, na defesa da soberania alimentar e nutricional e na construção de uma sociedade sem preconceitos de gênero, de cor, de raça e de etnia, sem homofobia e sem intolerância religiosa”, afirma a Secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Contag e Coordenadora geral da Marcha das Margaridas, Alessandra Lunas.
É que nos dias 11 e 12 de Agosto, em Brasília, está previsto que mais de 100 mil mulheres, irão ocupar a capital do Brasil para participar da 5º edição da Marcha das Margaridas, grande referência na luta por direitos das mulheres do campo e da cidade, e que acontece a cada três anos.
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A Marcha é uma ação coordenada pela Contag em parceria com a CUT (Central Única dos Trabalhadores), outras centrais e vários movimentos sociais. O nome Margaridas é em homenagem à Margarida Maria Alves, que foi brutalmente assassinada em Agosto de 1983. Margarida foi uma das mulheres pioneira das lutas pelos direitos dos trabalhadoras e trabalhadores rurais no Brasil.
“Seguimos denunciando, reivindicando, propondo e negociando ações e políticas públicas, que contribuam na construção de um Desenvolvimento Sustentável com Democracia, Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade, que é o tema da marcha neste ano”, destaca Alessandra.
A CUT participa da Marcha das Margaridas desde a sua primeira edição, em 2000. Para a vice-presidenta da Centra, que também faz parte da Contag, Carmen Foro, todas as participações da Central foram decisivas no processo de mobilização e construção de toda a pauta, na estratégia e no caráter da marcha. “Nós participamos da marcha das margaridas porque é uma manifestação especifica das mulheres do campo e que ganhou força para pressionar o governo no avanço das políticas públicas”, afirma Carmen. “Queremos dialogar com o conjunto da sociedade sobre os problemas que afligem as mulheres e reforçar o papel estratégico que o campo brasileiro tem para a economia, para o desenvolvimento do país”.
Para a Secretária das Mulheres Trabalhadoras da CUT, Rosane Silva, a marcha leva pra sociedade brasileira a pauta das mulheres frente a essa sociedade ainda desigual e machista. “Por mais que temos uma presidenta da república, as mulheres ainda são oprimidas e vivem de forma desigual na sociedade”, afirma a dirigente.
Rosane Silva destaca a importância das mulheres estar nas ruas em defesa dos direitos e da democracia. “Nos mulheres sabemos o quanto a democracia é importante pra nosso país e o quanto ela ainda é recente na história brasileira. E nós estamos vivendo um momento, que na nossa opinião, a gente tem que fortalecer a democracia, avançar cada vez mais”, observa a secretária. “Então nós mulheres do campo, da cidade, da floresta e das águas vamos às ruas no dia 12 de agosto para dizer que não queremos retroceder na democracia brasileira, queremos avançar, ter o estado cada vez mais democrático e um estado presente na vida das pessoas e na vida das mulheres”, finaliza.
É que nos dias 11 e 12 de Agosto, em Brasília, está previsto que mais de 100 mil mulheres, irão ocupar a capital do Brasil para participar da 5º edição da Marcha das Margaridas, grande referência na luta por direitos das mulheres do campo e da cidade, e que acontece a cada três anos.
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A Marcha é uma ação coordenada pela Contag em parceria com a CUT (Central Única dos Trabalhadores), outras centrais e vários movimentos sociais. O nome Margaridas é em homenagem à Margarida Maria Alves, que foi brutalmente assassinada em Agosto de 1983. Margarida foi uma das mulheres pioneira das lutas pelos direitos dos trabalhadoras e trabalhadores rurais no Brasil.
“Seguimos denunciando, reivindicando, propondo e negociando ações e políticas públicas, que contribuam na construção de um Desenvolvimento Sustentável com Democracia, Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade, que é o tema da marcha neste ano”, destaca Alessandra.
A CUT participa da Marcha das Margaridas desde a sua primeira edição, em 2000. Para a vice-presidenta da Centra, que também faz parte da Contag, Carmen Foro, todas as participações da Central foram decisivas no processo de mobilização e construção de toda a pauta, na estratégia e no caráter da marcha. “Nós participamos da marcha das margaridas porque é uma manifestação especifica das mulheres do campo e que ganhou força para pressionar o governo no avanço das políticas públicas”, afirma Carmen. “Queremos dialogar com o conjunto da sociedade sobre os problemas que afligem as mulheres e reforçar o papel estratégico que o campo brasileiro tem para a economia, para o desenvolvimento do país”.
Para a Secretária das Mulheres Trabalhadoras da CUT, Rosane Silva, a marcha leva pra sociedade brasileira a pauta das mulheres frente a essa sociedade ainda desigual e machista. “Por mais que temos uma presidenta da república, as mulheres ainda são oprimidas e vivem de forma desigual na sociedade”, afirma a dirigente.
Rosane Silva destaca a importância das mulheres estar nas ruas em defesa dos direitos e da democracia. “Nos mulheres sabemos o quanto a democracia é importante pra nosso país e o quanto ela ainda é recente na história brasileira. E nós estamos vivendo um momento, que na nossa opinião, a gente tem que fortalecer a democracia, avançar cada vez mais”, observa a secretária. “Então nós mulheres do campo, da cidade, da floresta e das águas vamos às ruas no dia 12 de agosto para dizer que não queremos retroceder na democracia brasileira, queremos avançar, ter o estado cada vez mais democrático e um estado presente na vida das pessoas e na vida das mulheres”, finaliza.
A marcha tem 8 eixos de luta
1. Soberania alimentar
2. Terra, água e agroecologia
3. Sociobiodiversidade e acesso aos bens comuns
4. Autonomia econômica: trabalho e renda
5. Educação não sexista, educação sexual e sexualidade
6. Violência
7. Direito a saúde e direitos reprodutivos
8. Poder, participação e democracia
Érica Aragão, da CUT Nacional - 28/7/2015
2. Terra, água e agroecologia
3. Sociobiodiversidade e acesso aos bens comuns
4. Autonomia econômica: trabalho e renda
5. Educação não sexista, educação sexual e sexualidade
6. Violência
7. Direito a saúde e direitos reprodutivos
8. Poder, participação e democracia
Érica Aragão, da CUT Nacional - 28/7/2015