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São Paulo – O secretário municipal de Promoção da Igualdade Social de São Paulo, Maurício Pestana, em entrevista na quarta 8 à Rádio Brasil Atual, destacou a importância do convênio realizado em novembro passado entre a prefeitura e a iniciativa privada para inserir jovens afro-descendentes no mercado de trabalho.
> Áudio: ouça a entrevista na Rádio Brasil Atual
“Chamamos empresas para questionar o que podemos fazer em relação a políticas públicas para ajudá-las na criação de uma sinergia entre setores público e privado. Fizemos, então, o Fórum de Desenvolvimento Econômico Inclusivo no ano passado. Mais de cem empresas participaram. Já estamos preparando o segundo, que vai acontecer em novembro”, diz.
O convênio entre prefeitura e empresas conta com multinacionais e nacionais, entre elas Microsoft, Google, IBM e Carrefour. Para facilitar o contato de jovens às vagas, está sendo desenvolvido um site como banco de talentos.
O secretário destaca o empenho da gestão no desenvolvimento de projetos para inclusão. “Antes da administração do (Fernando) Haddad, seria muito mais difícil chamar a iniciativa privada para questionar atitudes de inclusão de negros”, comenta. “No setor público, já temos 23 auditores, 15 procuradores, 12 contadores e 971 professores graças a ações afirmativas do município”, diz.
Os avanços são marcantes, mas tratar a questão racial não é simples, como argumenta o secretário: “Entramos neste século ocupando 2% das vagas nas universidades. Hoje temos quase 20%. Metade da população brasileira é declarada negra, ganha em média 30% a menos do que os brancos”.
A conscientização passa pela educação, diz o secretário. “Não podemos falar nas escolas apenas do continente europeu. A administração Haddad via secretaria da Igualdade Racial, promoveu a publicação de dois volumes de história geral da África, distribuídos em todas as escolas”, conclui.
Rede Brasil Atual - 10/7/2015
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“Chamamos empresas para questionar o que podemos fazer em relação a políticas públicas para ajudá-las na criação de uma sinergia entre setores público e privado. Fizemos, então, o Fórum de Desenvolvimento Econômico Inclusivo no ano passado. Mais de cem empresas participaram. Já estamos preparando o segundo, que vai acontecer em novembro”, diz.
O convênio entre prefeitura e empresas conta com multinacionais e nacionais, entre elas Microsoft, Google, IBM e Carrefour. Para facilitar o contato de jovens às vagas, está sendo desenvolvido um site como banco de talentos.
O secretário destaca o empenho da gestão no desenvolvimento de projetos para inclusão. “Antes da administração do (Fernando) Haddad, seria muito mais difícil chamar a iniciativa privada para questionar atitudes de inclusão de negros”, comenta. “No setor público, já temos 23 auditores, 15 procuradores, 12 contadores e 971 professores graças a ações afirmativas do município”, diz.
Os avanços são marcantes, mas tratar a questão racial não é simples, como argumenta o secretário: “Entramos neste século ocupando 2% das vagas nas universidades. Hoje temos quase 20%. Metade da população brasileira é declarada negra, ganha em média 30% a menos do que os brancos”.
A conscientização passa pela educação, diz o secretário. “Não podemos falar nas escolas apenas do continente europeu. A administração Haddad via secretaria da Igualdade Racial, promoveu a publicação de dois volumes de história geral da África, distribuídos em todas as escolas”, conclui.
Rede Brasil Atual - 10/7/2015