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Chapéu
Audiência de conciliação

Avança na Justiça processo sobre Fundação Francisco Conde

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Foram estabelecidos novos prazos para apresentação de cálculos com valores que cada beneficiário deverá receber; Sindicato convoca todos para reunião de esclarecimento, nesta terça-feira 4
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São Paulo – A audiência de conciliação sobre o passivo financeiro devido pela Fundação Francisco Conde (FFC) aos participantes do IABCN (Instituto Assistencial BCN) estabeleceu novos prazos no processo de pagamento desses beneficiários, cerca de 3.900 ex-funcionários do banco BCN, comprado pelo Bradesco em 1997. 

“A audiência foi muito positiva e a mais produtiva de todas”, avalia o dirigente sindical Cassio Roberto Alves. “Vamos prestar mais esclarecimentos aos interessados em uma reunião nesta terça-feira 4, na sede do Sindicato [Rua São Bento, 413, Centro], a partir das 19h. É importante que todos participem”, convoca Cassio.

Na audiência, ocorrida em 27 de junho na 4ª Vara Cível de Osasco, foi solicitado que o Sindicato reapresente a planilha com o cálculo individualizado dos beneficiários. Para isso, o juiz responsável solicitou ao Banco do Brasil, onde está depositado o recurso, que informe o valor atualizado, já que teve correções. Quando o valor for informado, o Sindicato terá até 60 dias para entregar os novos cálculos.

Em seguida, os beneficiários terão prazo de 15 dias para se manifestar sobre esse cálculo. Depois disso, os dados vão para o Ministério Público do Estado de São Paulo que terá até 30 dias para dar seu parecer. Havendo concordância, inicia-se o pagamento que será feito por ordem de recebimento dos pedidos de habilitação em cartório. Ou seja, os beneficiários que solicitaram o crédito primeiro, receberão primeiro.

Entenda – Os recursos do IABCN (Instituto Assistencial BCN), que era administrado pela Fundação Francisco Conde (FFC), são constituídos por contribuições do extinto banco BCN e dos funcionários. Eles estavam bloqueados desde que o Bradesco adquiriu a instituição financeira, em 1997, e ainda dependem desse trâmite judicial para serem pagos. 

Em 1999, o banco retirou o patrocínio do fundo e, em 2001, os ex-funcionários receberam a primeira parcela referente à parte previdenciária. Em 2003, foi constatado no Ministério da Previdência que ainda havia cerca de R$ 110 milhões a serem pagos aos ex-funcionários do BCN.

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