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Chapéu
Campanha dos Bancários 2022

Em mesa com BB, funcionários cobram mais contratações e fim das terceirizações

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Mesa de negociação com o BB, dentro da Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2022

Em mais uma mesa de negociação, a Comissão de Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou da direção do banco mais contratações e o fim das terceirizações. A segunda rodada de negociação com o banco, dentro da Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2022 (campanha salarial), ocorreu nesta quarta-feira 27 e foi sobre o tema "Emprego e Terceirização".

A CEBB insistiu na necessidade de que houvesse a contratação de mais 10 mil novos funcionários, advindos de concursos anteriores e de novo concurso a ser realizado a pedido dos sindicatos. Também foi reivindicado o fim das terceirizações no banco público, notadamente a não presença de correspondentes bancários dentro das agências, o que fere a Resolução 4.935 do Banco Central (Bacen), além de estimular a precarização de emprego, renda e condições de trabalho.

Os negociadores do banco se comprometeram a internalizar essa discussão para apreciação do corpo diretivo e governança da empresa, com a possibilidade de solicitar ao SEST (Secretaria de Desestatização do Governo Federal) o aumento da dotação no conglomerado BB, que hoje está limitada 94.955 vagas para a instituição financeira e todas as suas coligadas e subsidiárias. Essa quantidade, como deixaram claro os representantes dos funcionários, é insuficiente.

“Nesse patamar da SEST, o BB não consegue aumentar o seu quadro interno, que hoje é de 84.597 funcionários. Esse total é insuficiente e causa um problema muito sério de sobrecarga de trabalho, visto que houve aumento de mais de 20% da carteira de clientes e redução de mais 7 mil funcionários no último programa de desligamento do banco, sem a reposição adequada de vagas. Além de adoecimento pelo excesso de metas sem os recursos adequados, outro problema causado foi o prejuízo no encarreiramento dos colegas, pela não liberação de funcionários para movimentação dentro dos setores da empresa, já que pela falta de trabalhadores as áreas não cedem as vagas com medo de terem a diminuição dos seus próprios setores sem reposição", destacou Getulio Maciel, dirigente sindical e representante da CEBB pela Fetec-CUT/SP.

Os representantes do banco também ratificaram a proibição de se ter correspondentes bancários trabalhando dentro das agências do BB, e que a norma Bacen que trata do assunto deve ser respeitada. Casos em que ocorram essa situação devem ser levados às áreas de Gestão de Pessoal e Superintendências de Varejo, para sua devida regularização e inibição total, uma vez que tal situação, além de imprópria, pode causar prejuízos para a empresa.

Próxima rodada: segurança

Nesta sexta-feira 29, já está agendada uma nova rodada de negociação com o BB sobre o tema "Segurança Bancária".

Estamos na fase 4 da Campanha dos Bancários 2022, assista o vídeo:

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