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Luta

Santander: Sindicato protesta contra o fechamento de mais uma agência, desta vez no Capão Redondo

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Protesto em agência do Santander no Capão Redondo (Foto: Seeb-SP)

Nesta sexta-feira, 7 de novembro, o Sindicato realizou um protesto em frente a uma agência do Santander localizada no Capão Redondo, zona sul de São Paulo, que será fechada pelo banco espanhol.

Em doze meses, o Santander fechou 585 pontos de atendimento, dos quais 157 foram fechados no terceiro trimestre. Já a base de clientes aumentou em quatro milhões em doze meses, totalizando 72,8 milhões. Além disso, o banco espanhol cortou 3.288 postos de trabalho em doze meses, sendo que 2.171 postos foram eliminados no decorrer do terceiro trimestre.

“Esta política de fechamento de agências e corte de postos de trabalho prejudica a todos: clientes, população, comércio local e os bancários, que precisam absorver a demanda das unidades fechadas. Esta unidade do Capão Redondo é muito importante para a região periférica, na qual trabalhadores e pequenos comerciantes dependem da unidade para obter atendimento presencial e humanizado”, diz o dirigente do Sindicato e bancário do Santander Cássio Murakami.

“O Santander, sem diálogo com o Sindicato, ignora os impactos da sua política de fechamento de agências no emprego e para a população. Cobramos que todos os bancários sejam realocados e que o banco pare de fechar unidades. Durante todo o ano, realizamos diversos protestos contra esta situação e assim seguiremos lutando por uma gestão humanizada, emprego decente e atendimento adequado para a população”, acrescenta.

Durante o protesto, os dirigentes também denunciaram a terceirização e a fraude nas contratações no Santander, que transfere trabalhadores para outras empresas do próprio grupo espanhol, com CNPJs diferentes, de forma que eles deixam de pertencer à categoria bancárias, perdendo direitos e remuneração.

“Um banco como o Santander, que lucrou R$ 11,529 bilhões só nos nove primeiros meses de 2025, crescimento de 15,1% em comparação ao mesmo período de 2024, tem a obrigação de respeitas os bancários brasileiros, seus direitos, e atender bem a população”, conclui o dirigente do Sindicato.

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