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Mulheres e negros sofrem mais com desemprego

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Pesquisa do Dieese revela que negros e mulheres são mais de 60% entre os desempregados há mais de 1 ano
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São Paulo - Mesmo com os baixos índices de desemprego registrados nos últimos anos, o mercado de trabalho brasileiro ainda dá mostras de quanto o país precisa avançar no combate à exclusão sócio racial.  

Um estudo do Dieese, divulgado pelo jornal O Globo, aponta que mulheres e negros, maioria entre todos os desempregados, são ainda mais numerosos entre os que buscam vaga há mais de um ano. Entre os trabalhadores que procuram emprego há menos de um ano, 53,9% são mulheres e 53,3%, negros. Essas fatias sobem para 63,2% e 60,6% entre os que estão desempregados há mais de um ano.

O estudo mostra também que o ritmo de contratação de negros e mulheres não acompanha o crescimento do emprego, de um modo geral. Segundo o Diesse, em 1999, quando a taxa de desemprego pela instituição era perto de 20%, negros e mulheres eram cerca de metade dos trabalhadores sem emprego há mais de um ano. Em 2012, quando a taxa de desocupação foi de 10,5%, nas contas do Dieese, eles superavam 60% dos desempregados de longo prazo.

Segundo o estudo do Dieese, quando se considera a escolaridade, trabalhadores com ensino médio completo ou superior incompleto são a maior parcela: 46,2% dos que estão há muito tempo desempregados.


Redação - 19/8/2013








 

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