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Pressão pela CPI do Propinoduto

Linha fina
Deputado Marcolino pede pressão sobre parlamentares para instaurar investigação sobre esquema no governo estadual
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São Paulo – O líder do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Luiz Claudio Marcolino, convocou a população a ocupar o parlamento paulista para pressionar deputados da base do governo Alckmin a assinar o pedido de uma CPI do Propinoduto do PSDB, a partir das 14h da terça 13 e da quarta 14.

O PT já recolheu 26 assinaturas de 32 necessárias para instaurar a CPI. Na quarta 14, também haverá um ato convocado por movimentos sociais contra a corrupção no Metrô e na CPTM e por melhorias no transporte público, com concentração a partir das 15h no Vale do Anhangabaú.

Informações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e de tribunais europeus mostram que políticos do PSDB deram aval à formação de carteis, pela Siemens e pela Alstom, em troca de propinas.

Os valores desviados podem chegar à casa dos bilhões, segundo o promotor Marcelo Mendroni, do Ministério Público (MP) de São Paulo.

> Marcolino propõe CPI do “propinoduto” tucano

Reunião com MP – Na sexta-feira 9, Marcolino recebeu do MP paulista a garantia de que as informações sobre o esquema de corrupção envolvendo licitações do Metrô e da CPTM serão repassadas aos deputados estaduais.  O acordo foi firmado em reunião entre o procurador geral de Justiça do Estado de São Paulo, Marcio Elias, e parlamentares petistas.

Na reunião, os deputados pediram ao MP o afastamento de políticos tucanos e funcionários públicos envolvidos nas denúncias, como Jurandir Fernandes, secretário de Transportes Metropolitanos, e Mário Bandeira, diretor presidente da CPTM. “Esses agentes políticos assinaram contratos da CPTM e do Metrô com as empresas Alstom e Siemens, que estão sob suspeita, e continuam em seus cargos. Isso prejudica as investigações”, afirma Marcolino.


Redação - 12/8/2013

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