São Paulo – Fim do voto de Minerva nas instâncias decisórias do fundo de pensão Funcef e o direito a quem não saldou o REG/Replan de migrar para o PCS (Plano de Cargos e Salários) e ao PFG (Plano de Funções Gratificadas). Esses são alguns temas da pauta específica dos empregados que estarão em debate com a direção da Caixa Federal na segunda rodada de negociação da Campanha 2014. A reunião, que também abordará questões relativas a segurança, ocorre na sexta-feira 29, em Brasília.
De acordo com o diretor do Sindicato e integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Dionísio Reis, a expectativa é que o encontro seja mais produtivo em relação à primeira rodada, ocorrida em 21 de agosto, quando a direção do banco público se recusou a suspender a GDP (Gestão de Desempenho Pessoal). “A postura da empresa nessa questão foi muito ruim, uma vez que esse modelo institucionaliza a cobrança por metas individuais. Não aceitamos essa política imposta pela Caixa e voltaremos a insistir para que seja revisto.”
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Para a discussão de isonomia, além de acabar com a discriminação a quem não quitou o REG/Replan, os bancários cobram a licença-prêmio e o anuênio para os admitidos a partir de 1998, a revisão da ESU (Estrutura Salarial Unificada) e do PCS da carreira administrativa. Outra exigência é a manutenção do Saúde Caixa também para os trabalhadores que se aposentaram por meio do Programa de Apoio à Demissão Voluntária (PADV).
Outras prioridades para a Funcef é que a Caixa passe a reconhecer o CTVA (Complemento Temporário Variável de Ajustes de Mercados) como verba salarial para fins de aporte ao fundo de pensão.
Já para melhorar a proteção das unidades, entre outros pontos, está sendo cobrada a retomada do modelo de agência segura que prevê: instalação de portas com detector de metais antes do autoatendimento, divisórias entre os caixas, proibição de transporte de valores por bancários entre outras medidas.
Jair Rosa – 27/8/2014
