São Paulo - O Sindicato marchou lado a lado com outros representantes da juventude em uma manifestação no centro de São Paulo para defender bandeiras e gritar contra as reformas trabalhista e da Previdência, além de cobrar eleições gerais e diretas para a Presidência, Câmara e Senado. Também protestou contra as novas regras do passe livre estudantil, implantadas pela gestão Doria na capital, reduzindo a quantidade de passagens diárias.
A macha foi na quinta-feira 24, saindo da sede do Sindicato. Percorreu o centro velho da cidade e foi encerrada no Café dos Bancários com um show ao vivo especialmente programado para o ato.
No encerramento, já no início da noite, Lucimara Malaquias, diretora e integrante do coletivo de juventude do Sindicato, celebrou a mobilização. "Foi um ato lindo, colorido, com muita energia. [Participaram] sindicatos, movimentos sociais, a população, trabalhadores que estavam passando se juntaram ao ato. Foi um momento importante também para a gente colocar as pautas da juventude na rua, contra os retrocesso impostos pelo governo Doria, pelo governo Temer, e gritar para o mundo que a gente vai continuar nas ruas. A juventude está mais viva do que nunca".
Adrielli Regis, do Levante Popular da Juventude, destacou a necessidade de "as frentes se unificarem". Reforçou, ainda, que a pauta principal do ato foi "a defesa dos bancos públicos, contra as reformas e pelas Diretas Já" e também convocou a sociedade a se mobilizar. "O momento político que a gente está passando necessita de uma grande mobilização da juventude e dos trabalhadores. Vamos a luta, fora Temer e Diretas, já!"
Antes, Marcio Rodrigues, também dirigente e integrante do coletivo de juventude do Sindicato, abriu a marcha lembrando que o mês de agosto é celebrado pela juventude no mundo inteiro. "Essa marcha é em prol dos direitos nossos. É contra o desmonte, a reforma trabalhista e em defesa dos direitos de todos."
Curso de formação - O Coletivo Nacional de Juventude da Contraf-CUT se reuniu na quinta 24 e definiu a criação de um curso de formação especifico para os jovens.
“Com todo o cenário exposto, é importante que as entidades façam o debate de juventude, renovação e empodere os jovens em suas diretorias. Inclusive para refletir as características de suas bases”, afirmou Fabiana Uehara, secretaria da Juventude da Contraf-CUT.
Para isso, os representantes do coletivo definiram a criação de uma metodologia de formação de dirigentes jovens. “Precisamos promover seminários ou oficinas para atrair a juventude para o movimento sindical bem como fortalecer o diálogo entre os coletivos organizados”, disse.