Pelo segundo dia consecutivo, bancários de bancos públicos e privados continuam mobilizados contra a proposta insuficiente da Fenaban que retira direitos, entre eles o valor integral da PLR das mães em licença- maternidade e dos trabalhadores que estão afastados, e pelas cláusulas específicas do Banco do Brasil e Caixa.
Ontem, quarta-feira 22, os bancários também promoveram paralisações em agencias e centros administrativos em todo o país. Em São Paulo, 129 agências e sete prédios administrativos foram paralisados.
As paralisações desta quinta-feira 23 atingiram 172 agências e duas das principais concentrações de São Paulo, Osasco e Região. Nas redes sociais, a mobilização da categoria também foi intensa. Por pelo menos três horas, a hashtag #NenhumDireitoAMenos ficou nos Trending Topics (TTs) do Twitter, entre os cinco assuntos mais comentados da manhã.
> #NenhumDireitoAMenos entre os assuntos mais comentados do Brasil
Os bancários não aceitam a retirada de direitos e, por isso, já começaram o dia manifestando sua indignação. Na zona sul, por exemplo, os trabalhadores do Casa 1 do Santander chegaram de madrugada. Porém, o banco espanhol usou de força policial para tentar inibir o movimento pacífico dos trabalhadores.
No centro de São Paulo, 37 agências, além da concentração do Bradesco Nova Central aderiram ao protesto.
— Sindicato dos Bancários de SP, Osasco e Região (@spbancarios) 23 de agosto de 2018
Em Osasco e Carapicuíba, na Grande São Paulo, cerca de 22 agências paralisaram as atividades parcialmente.