O caso de uma bancária do Santander exemplifica bem a importância de procurar o Sindicato no momento da homologação para que seja realizada uma conferência dos direitos e da legalidade da demissão. São muitos os casos de “erros” que passam batido na homologação em todos os bancos, especialmente no banco espanhol.
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Demitida em 2017 - após retornar ao trabalho por conta do chamado “pente-fino” no INSS promovido pelo ex-presidente Michel Temer, que cancelou sua aposentadoria por acidente de trabalho – a bancária não teve as estabilidades de um ano após retorno ao trabalho e pré-aposentadoria, nas quais se encontrava, respeitadas pelo banco.
Como na época a homologação ainda era feita no Sindicato, a entidade verificou as irregularidades e auxiliou a bancária em ação na Justiça, que foi vitoriosa em segunda instância. “O Sindicato me apoiou totalmente”, diz a trabalhadora.
“São inúmeros os casos de erros no pagamento dos direitos do trabalhador pelos bancos. Tanto em relação à legalidade da demissão, quanto prejuízos financeiros impostos aos bancários. Hoje, após a reforma trabalhista, os bancos não são mais obrigados a realizar as homologações nos sindicatos. Porém, quando o bancário procura o Sindicato, antes ou após a homologação, podemos verificar possíveis erros e amparar o trabalhador, seja pela via negocial junto ao banco ou mesmo na Justiça”, enfatiza o diretor do Sindicato e bancário do Santander, Marcelo Gonçalves.
O trabalhador deve procurar o Sindicato, antes ou depois da homologação, de posse dos últimos doze holerites, agendando um horário através da Central de Atendimento (11 3188-5200) ou diretamente na sede da entidade (Rua São Bento, 413, Centro).