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Protesto

Santander: terceirizados do Geração Digital querem ser bancários

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Imagem do folheto distribuído aos trabalhadores do Geração Digital, com o prédio do GD1 ao fundo

Nesta terça-feira 31, o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região realizou nova atividade no GD1 e GD2 (prédios do Geração Digital do Santander), em protesto contra a terceirização da área de tecnologia do banco. O Santander anunciou mudanças na área, alocando os trabalhadores em uma nova empresa do seu grupo econômico chamada F1RST, que também receberá os funcionários da STI, a partir de 1° de janeiro. 

Acesse a página especial sobre a terceirização da área de tecnologia do Santander e some forças na luta para ser bancário

O trabalhador continuará exercendo as mesmas funções. Entretanto, se for bancário terá alterada a sua representação sindical, sendo excluído da categoria bancária e da abrangência de sua Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), resultando na redução da remuneração total e corte de inúmeros direitos. ‘

Durante a atividade, foi enfatizado em diálogo com os trabalhadores que a luta do Sindicato é para que todos da área de tecnologia estejam incluídos na categoria bancária, sejam eles hoje bancários ou já terceirizados.

“Para o Sindicato, quem trabalha para o banco, bancário é. Esta é a nossa luta e o foco dos protestos que estamos realizando no Geração Digital. Durante as nossas atividades, temos recebido um enorme apoio dos trabalhadores, sejam eles bancários, que não querem ter sua representação sindical alterada com a mudança para a F1RST, sejam os já terceirizados, que desejam a sua justa inclusão na categoria bancária”

Cássio Murakami, dirigente do Sindicato e bancário do Santander, Cássio Murakami. 

Sindicato vai ao GD1 e GD2 do Santander para organizar luta contra terceirização
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Santander e F1RST realizam assembleia para reduzir direitos

Durante a atividade, foi distribuído um folheto explicativo sobre os prejuízos impostos pelo Santander com a mudança para F1RST e também com orientações sobre como somar forças na luta contra a terceirização da área de tecnologia, seja o trabalhador bancário ou já terceirizado. “Além de participar das mobilizações do Sindicato, a principal forma de contribuir para a luta contra a terceirização é a sindicalização (preencha o formulário no final da matéria), no caso dos bancários. No caso dos já terceirizados, o Sindicato criou uma alternativa para aproximá-los da nossa representação, que é tornar-se um Sócio Parceiro (CLIQUE AQUI e peça sua associação via WhatsApp)”, explica Cássio. 

“A mudança para a F1RST não passa de uma manobra do banco para reduzir a remuneração total dos trabalhadores, cortar direitos e enfraquecer a sua organização. É fundamental que todos, bancários e hoje já terceirizados, participem desta luta. A associação ao Sindicato é uma mensagem clara e forte para o Santander de que somos todos bancários. Vamos juntos. Trabalhou em banco, bancário é”, conclama o dirigente do Sindicato. 

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