
Agências do Bradesco tiveram retardo na abertura dos atendimentos em 1hora em mais um Dia Nacional de Luta. O protesto desta terça 12, ocorreu em todo o Brasil e em São Paulo, sete agências foram alvo de manifestação: agência Parque Novo Mundo (zona norte), agência Morumbi (zona sul), agência Faria Lima (zona oeste), agência Praça Silvio Romero (zona leste), agência Nações Unidas (Avenida Paulista), agência Paissandu (zona central) e agência Barueri (Alphaville).
Na ocasião, os bancários tornaram público para os clientes e a população os problemas que vem enfrentando na instituição financeira. De janeiro a junho de 2025 foram 2.400 demissões em todo país e em cinco anos, 1.800 agências fechadas mesmo o banco tendo lucrando bilhões a cada semestre.
“Não é de hoje que estamos acompanhando o processo de reestruturação do Bradesco anunciada em 2024, e saldo desse processo não poderia ser diferente entre fechamento de agências, agências transformadas em unidades de negócios, redução dos postos de trabalhos/demissões, alteração das nomenclaturas de cargos, adoecimento mental, assédio moral e agora, o empilhamento das redes de agências em uma única aumentando também a sobrecarga, já que algumas delas chegam a absorver até cinco em uma só. Esse é o pacote de maldade imposta pelo banco aos bancários”, relata Márcio Rodrigues, coordenador do Coletivo Estadual e bancário do Bradesco.
Ainda segundo Márcio, a paralisação deste dia também serviu de alerta para os próximos passos. Foram realizadas reuniões com todos os funcionários e segmentos Varejo, Prime, Empresas e Negócios para esclarecer e ouvir os bancários sobre suas diversas rotinas.
“Eles nos relataram que sofrem com a sobrecarga e com as novas nomenclaturas GNS (antigo supervisor administrativo) e GNA (antigo gerente administrativos) que irá desenvolver atividades nas duas áreas administrativa e comercial; o projeto sacar pra quê! que obrigada a retirada de caixas eletrônico ou redução gerando transtorno para clientes e bancário, além das metas abusivas e o medo diário que ronda a vida do bancário com as ameaças de demissões quando sabem que chegam para trabalhar mas não sabem se retornam pra casa empregado”, acrescenta.
Sindicato continua acompanhando de perto todas essas transformações além de sempre reunir se com os bancários nos locais de trabalhos.
