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Contra crise da água, prefeitura vai construir poços

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Enquanto governador Geraldo Alckmin (PSDB) continua negando o racionamento, prefeito Haddad (PT) organiza alternativa para garanti abastecimento emergencial em serviços como hospitais e creches
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São Paulo - Enquanto o governador Geraldo Alckmin (PSDB) continua negando o racionamento e não anuncia qualquer medida concreta para o abastecimento de água, a prefeitura da capital realizará licitação para construir poços artesianos que garantam o abastecimento emergencial em serviços públicos essenciais, como hospitais e creches.

De acordo com a Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras (SMSP), a construção será por meio de licitação por ata de registro de preços, tipo de concorrência que formaliza o valor dos serviços e obras para futuras contratações. Na prática, a medida simplifica e agiliza a licitação em situações especiais e de emergência, com economia e transparência do processo.

Os locais para instalação serão indicados pelas subprefeituras da capital. Em matéria publicada na terça 23 no O Estado de S.Paulo, o engenheiro José Carlos Masi, assessor técnico de obras e serviços da SMSP, explicou que a proposta prevê a construção de quatro tipos de poços semiartesianos e 120 metros de profundidade, em média.

Volume morto - Nesta quarta 24, o volume morto do Sistema Cantareira chegou a 7,8%, segundo o gráfico da situação dos mananciais divulgado pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo S.A). Formado pelos rios Jaguari, Jacarei, Cachoeira, Atibainha e Juqueri, o reservatório é o maior da Região Metropolitana paulista, abastecendo cerca de 8,1 milhões de pessoas nas zonas norte, centro e parte das zonas leste e oeste da capital, além de municípios como Osasco, Carapicuíba e São Caetano.

No Sistema Tietê, o nível armazenado é de 12,4%. Formado pelos rios Tietê, Claro, Paraitinga, Biritiba, Jundiaí, Grande, Doce, Taiaçupeba-Mirim, Taiaçupeba-Açu e Balainho, abastece 3,3 milhões de habitantes da zona leste paulistana e das cidades de Arujá, Poá, Mauá, Mogi das Crises e parte de Santo André e Guarulhos.


Flaviana Serafim, da CUT São Paulo - 25/9/2014

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