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São Paulo - Após reprimir violentamente os atos contra a presidência de Michel Temer em função do impeachment de Dilma Rousseff na noite de quarta 31, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, estado governado por Geraldo Alckmin (PSDB), decidiu impedir que manifestantes se reúnam domingo 4 para protestar contra o golpe parlamentar. A Polícia Militar vai isolar a Avenida Paulista durante todo o dia, com a desculpa de que a via estará reservada para a passagem da tocha paraolímpica.
O governo Temer, ciente do nível de repressão que a Polícia Militar usou contra os manifestantes no dia do impeachment – uma militante do Levante Popular da Juventude perdeu a visão de um olho após o uso de bombas de efeito moral –, também decidiu que atos que não forem comunicados com antecedência à Secretaria de Segurança serão coibidos. Além disso, será impedido atrapalhar o trânsito em qualquer circunstância.
> Jovem atingida por bomba da PM perde a visão
> PM reprime nova manifestação contra Temer
Abaixo, a nota na íntegra:
Diante da ocorrência de protestos violentos, com atos de vandalismo, ocorridos ontem, a Secretaria de Segurança Pública reuniu nesta quinta-feira, 1 de setembro, os comandos das Polícias Civil e Militar e vem a público reafirmar que respeita o direito de manifestação e está empenhada em garantir a segurança dos manifestantes.
Ressalta ainda que, conforme determina a Constituição, é obrigatória a comunicação de hora, local e trajeto em que se realizarão os atos públicos. Para que sejam preservados os direitos das pessoas que não participam das manifestações e garantida a ordem pública, será evitado o fechamento das vias importantes da cidade. A SSP informa ainda que até o momento não recebeu qualquer comunicado oficial de movimentos organizados dando ciência da realização de manifestações públicas nos próximos dias.
Por fim, a secretaria alerta que, no domingo, não será permitida a realização de atos na Avenida Paulista, pois toda a extensão da avenida estará reservada para o evento de passagem da tocha paraolímpica, que integra a cerimônia oficial dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016.
Leia mais
> Alckmin quer mais PMs para 'preservação da ordem'
Jornal GGN - 2/9/2016
Leia aqui a publicação original
O governo Temer, ciente do nível de repressão que a Polícia Militar usou contra os manifestantes no dia do impeachment – uma militante do Levante Popular da Juventude perdeu a visão de um olho após o uso de bombas de efeito moral –, também decidiu que atos que não forem comunicados com antecedência à Secretaria de Segurança serão coibidos. Além disso, será impedido atrapalhar o trânsito em qualquer circunstância.
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Abaixo, a nota na íntegra:
Diante da ocorrência de protestos violentos, com atos de vandalismo, ocorridos ontem, a Secretaria de Segurança Pública reuniu nesta quinta-feira, 1 de setembro, os comandos das Polícias Civil e Militar e vem a público reafirmar que respeita o direito de manifestação e está empenhada em garantir a segurança dos manifestantes.
Ressalta ainda que, conforme determina a Constituição, é obrigatória a comunicação de hora, local e trajeto em que se realizarão os atos públicos. Para que sejam preservados os direitos das pessoas que não participam das manifestações e garantida a ordem pública, será evitado o fechamento das vias importantes da cidade. A SSP informa ainda que até o momento não recebeu qualquer comunicado oficial de movimentos organizados dando ciência da realização de manifestações públicas nos próximos dias.
Por fim, a secretaria alerta que, no domingo, não será permitida a realização de atos na Avenida Paulista, pois toda a extensão da avenida estará reservada para o evento de passagem da tocha paraolímpica, que integra a cerimônia oficial dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016.
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