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Tribunal breca privatizações de Alckmin no Metrô

Linha fina
TCE acatou representação do deputado Alencar Santana (PT), que alerta para prejuízo aos cofres públicos com projeto que quer entregar patrimônio de R$ 22 bilhões, com previsão de lucro de R$ 10 bilhões, por apenas R$ 300 milhões
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Foto: Divulgação / Metrô-SP

São Paulo – A assessoria de imprensa da bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) informou que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) suspendeu na segunda 25 o processo de licitação das linhas 5-Lilás (Adolfo Pinheiro - Capão Redondo) e 17-Ouro (Morumbi - Congonhas) do Metrô de São Paulo. O TCE, segundo matéria da Rede Brasil Atual, acatou representação do líder da bancada, deputado Alencar Santana Braga.

Na representação, o deputado aponta prejuízo aos cofres públicos e irregularidades no edital. Serão gastos em torno da R$ 22 bilhões, com previsão de lucro mínimo de R$ 10 bilhões, e Alckmin quer conceder as linhas por R$ 300 milhões. Outro ponto destacado na representação é que o estado será obrigado a pagar a concessionária enquanto as estações Santa Cruz e Chácara Klabin não estiverem operando comercialmente, sendo que a regra é o estado atrasar suas obras.

“A privatização que Alckmin quer fazer é um verdadeiro presente às empresas privadas, que não investiram um tostão e vão levar as linhas que renderão mais de R$ 10 bilhões no período de concessão”, afirma a nota da bancada.

CPTM - Nesta terça-feira 26, os deputados progressistas da Assembleia Legislativa lançam frente parlamentar em defesa da Linha 7 – Rubi da CPTM. O lançamento será às 18h, no auditório Paulo Kobayashi. Também de autoria do deputado Alencar Santana, a iniciativa resultou de encontro com prefeitos das cinco cidades da região da Mantiqueira e que compõem o Consórcio Intermunicipal dos Municípios da Bacia do Juqueri (Cimbaju), na região Metropolitana de São Paulo, no qual foram discutidas questões da mobilidade e da ligação entre trilhos entre Jundiaí e a Luz, no centro da capital, que atravessa a região.

Superlotação, panes frequentes, atrasos dos trens, estações sucateadas, falta de segurança e de acessibilidade são principais problemas enfrentados cotidianamente pelos usuários da linha, que tem 60,5 km de extensão, a mais longa da CPTM, e 18 estações. A Linha passa pelos municípios de Caieiras, Franco da Rocha, Francisco Morato, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, até alcançar Jundiaí, na Aglomeração Urbana de Jundiaí.

O lançamento da frente parlamentar ocorre no mesmo dia que o governador Alckmin entrega um trem novo nessa linha.

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