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Após reunião com bancários da Caixa Econômica Federal e moradores do Jardim Colonial, o Sindicato esteve presente, na quinta-feira 6, no Jardim Camargo Novo. O bairro teria sua agência da Caixa, a única da localidade, fechada em 2017, mas devido à resistência da população junto ao Sindicato, o governo recuou e manteve a unidade em funcionamento. Agora, a luta é para readequar a quantidade de empregados à demanda local.
Pela manhã, os dirigentes realizaram um ato na agência Jardim Camargo Novo e dialogaram com empregados da unidade e moradores do bairro. Foi esclarecida a importância dos bancos públicos para localidades mais afastadas das regiões centrais, e reforçada a necessidade de mais empregados para atender adequadamente a população.
“Tanto o Jardim Colonial quanto o Jardim Camargo Novo são bairros muito populosos que não têm outras agências bancárias. Nos dois casos faltam empregados, as unidades não estão com o quadro completo”, explicou Vivian Sá, dirigente do Sindicato.
Cobrança
Após o ato, os dirigentes se reuniram com a Superintendência Regional da Penha, a qual as agências da Caixa na região são subordinadas, para cobrar regularização do quadro de empregados nas agências das localidades.
“As agências passaram pelo pagamento do PIS e dos dividendos do FGTS, o que aumentou ainda mais a já grande demanda nessas unidades. A SR, por sua vez, se comprometeu a regularizar a situação e manter o contingente de pessoal completo em cada uma delas”, explicou Vivian. “A Penha é uma das regiões de maior densidade demográfica de São Paulo e um dos lugares de maior volume de atendimento da Caixa no país. Por isso estamos na cobrança por mais empregados, o que acarreta diminuição da sobrecarga de trabalho e melhor atendimento à população”, completou.
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