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Chapéu
Itaú

Aprovada renovação do ACT das Centrais de Teleatendimento

Linha fina
Bancários que atuam nesta área decidiram pela assinatura do acordo que regulamenta jornada e pausas
Imagem Destaque
Foto: Seeb-SP

Bancários do Itaú aprovaram em assembleia na sede do Sindicato, na tarde desta quinta-feira 12, a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que tem por objeto regulamentar a jornada e pausas nas centrais de teleatendimento em São Paulo, Osasco e região. Com validade de um ano, o texto, além de garantir o pagamento de horas extras nos plantões aos fins de semana e feriados, também regulamenta as pausas durante o horário de expediente e outros direitos.  

“Em meio a uma conjuntura desfavorável, os bancários conseguiram garantir a renovação de conquistas e direitos, como o pagamento de horas extras, que estavam em risco face à aprovação a MP 881 do atual governo no Congresso Nacional. É uma conquista da categoria ao lado do Sindicato”, ressaltou o dirigente sindical Sérgio Lopes, o Serginho do CAT.

Em relação às pausas durante o expediente, o acordo determina que os bancários que têm contrato de 6h diárias efetuarão 5h30min de trabalho, com duas pausas de 15min. Os empregados que têm contrato de 4h trabalharão 3h45min e terão uma pausa de 15 minutos por dia. O texto aprovado pelos bancários determina, ainda, que as pausas não devem ficar concentradas no início ou no fim do expediente, como determina a NR 17.

“O que entra como uma boa novidade nesta renovação do acordo é que o nível de aderência não irá compor o conjunto de metas individuais. Ocorrências involuntárias que afetam esse indicador, tais como reuniões, treinamentos, feedback, ambulatório, caso de liberações médicas, pausa toalete, erros sistêmicos involuntários e outros, não causarão nenhum prejuízo nas avaliações dos colaboradores. Às vezes o bancário perdia um tempão para conseguir operar computadores mais antigos e acabava sendo prejudicado por conta disso, o que não poderá mais ocorrer”, afirmou o dirigente Antônio Soares, o Tonhão.

“Por mais que haja pressão por parte da chefia, deve prevalecer o que foi aprovado aqui hoje. Qualquer irregularidade deve ser imediatamente denunciada ao Sindicato”, completou Tonhão.

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