Pular para o conteúdo principal
Chapéu
Alesp

Sindicato participa da Frente Parlamentar em Defesa da Mulher

Linha fina
Lançamento foi na noite de quarta-feira 11, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Objetivo é discutir e propor políticas públicas para combater a discriminação e violência de gênero
Imagem Destaque
Foto: Seeb-SP

Em pleno século XXI, as mulheres ainda são vítimas de violência física, psicológica e simbólica, ainda ganham menos que os homens e ainda são as principais responsáveis pelas tarefas domésticas. Para se contrapor a essa realidade, com discussão e propostas de políticas públicas, foi lançada, na quarta-feira 12, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), a Frente Parlamentar em Defesa da Mulher, uma iniciativa da deputada estadual Beth Sahão (PT).

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região foi representado pela secretária-geral, Neiva Ribeiro. “Somos um Sindicato Cidadão, não queremos discutir apenas questões salariais e do trabalho, mas também questões essenciais para a sociedade, e a participação nessa Frente é um exemplo disso”, disse a dirigente.

Neiva lembrou que o Sindicato tem em sua diretoria executiva um número expressivo de mulheres, a começar pela presidenta Ivone Silva, segunda mulher a ocupar o cargo - foi precedida por Juvandia Moreira, atual presidenta da Contraf-CUT - e primeira negra. Destacou ainda que igualdade de gênero e combate à violência são bandeiras de luta essenciais para a entidade.  “Nosso Sindicato representa 130 mil trabalhadores e 49% são mulheres. E temos protagonismo na luta por igualdade de oportunidades e contra a violência de gênero. Por isso é com grande satisfação que participamos dessa frente, dispostas a propor ações de combate à violência e à discriminação e de inclusão e empoderamento das mulheres.”

> Uma mulher foi morta a cada 8 horas em 2018
Mulheres ganham 25% menos do que homens no Brasil

A deputada Beth Sahão comemorou o sucesso do lançamento. “Foi muito proveitoso e acima das nossas expectativas. A gente teve um volume grande de mulheres e com muita representatividade. As pessoas que participaram tiveram a mesma sensação que eu, de que nós fizemos um golaço ontem, mas um gol só não leva a nada, nós precisamos fazer um gol e ganhar a partida, ou seja, trabalhar para termos políticas públicas eficazes para as mulheres.”

A mesa de lançamento também contou com as presenças da deputada estadual Érika Malunguinho; da cantora e compositora Ana Cañas; da escritora e pesquisadora Juliana Borges; da professora da USP e gestora pública Ana Estela Haddad; da professora de psicologia da PUC São Paulo, Ana Bock; da ex-desembargadora do Tribunal de Justiça de São Paulo, Kenarik Boujikian; da socióloga e ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci; da professora e socióloga Eva Blay; a presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP, Ana Amélia Mascarenhas Camargos; a secretária sub-regional da Internacional de Serviços Públicos ISP-Brasil, Denise Mota Dau e a coordenadora da ULCM, Vera Lucia Dias Padilha.
 

seja socio