Pular para o conteúdo principal
Chapéu
SOS Planeta

Sindicato participa de plenária sobre clima

Linha fina
Atividade organizativa ocorreu na sede do Sindicato e contou com a participação de movimentos sindicais, sociais, universidades e ambientalistas
Imagem Destaque
Foto: Seeb

Cerca de 40 representantes de entidades sindicais, universidades, movimentos sociais e ambientalistas participaram de reunião da 1ª Plenária pelo Clima realizada na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, na noite da quinta-feira 19. A atividade antecedeu a série de atividades marcada para sexta-feira 20, dia da Greve Global pelo Clima.  

Ernesto Izumi, diretor do Sindicato, participou da plenária e relata que os participantes tiraram estratégias para reduzir os impactos no meio ambiente. “O grupo confirmou a realização do Fórum Socioambiental para 2020. Os objetivos são discutir a necessidade da redução do aquecimento global, proteção dos rios, mares e florestas, além de um modelo de economia e desenvolvimento alternativo ao que acontece atualmente, com valorização dos povos e não apenas do capitalismo”, diz Izumi.

Sindicato integrará Fórum Socioambiental

O diretor do Sindicato ainda comenta que a coordenação pretende realizar um fórum com atividades práticas como reflorestamento, oficinas, debates, palestras e discutir um calendário de lutas para 2020, uma carta de propostas e compromissos, além de incentivar os jovens a discutirem o futuro da sociedade e do planeta. 

Greve Global pelo Clima

O planeta pede socorro e a Greve Global pelo Clima, que ocorre na sexta-feira 20, em todo o mundo, é um grito de alerta. O evento se estende até o dia 27 de setembro com protestos internacionais que cobram de autoridades e empresas ações de combate às mudanças climáticas.

Segundo o que vem alertando especialistas, desde 1970 a cada década a temperatura tem sido sucessivamente mais quente que a do ano anterior. Dos 22 anos mais quentes registrados em escala global, 20 ocorreram desde 1998. No período entre 2014 e 2018 houve clara aceleração do aquecimento global, evidenciada pelo derretimento das geleiras.

Apesar disso, continua em franco crescimento a queima de combustíveis fósseis diretamente relacionada ao modo de vida consumista perpetrado pelo capitalismo. Além de desmoronamentos, incêndios florestais, quebras de safras agrícolas, fome, doenças, chuvas extremas, ondas de calor, enchentes e secas prolongadas, o aumento do nível dos oceanos, causado pelo derretimento das geleiras, deve produzir uma legião de desabrigados, inclusive na costa brasileira. Nesse contexto, diversas espécies estão sendo extintas a taxas até mil vezes maiores do que as consideradas normais.

Todos esses alertas constam do manifesto divulgado pela Coalizão pelo Clima. Essa frente ampla, é composta por 70 organizações como Greenpeace, Lute pela Floresta, Famílias pelo Clima, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, e partidos como Psol, PT e Rede. Foi inspirada no movimento Fridays for Future (Sextas-feiras pelo Futuro) – criado por jovem estudante sueca Greta Thunberg.

Desde o ano passado, todas as sextas-feiras a ativista sueca de 16 anos protesta diante do parlamento em defesa da Greve Escolar pelo Clima. O movimento rapidamente ganhou a adesão de estudantes de diversos países europeus

Foto: Pixabay

A greve pelo clima

Ainda nesta sexta-feira 20, em São Paulo, uma caminhada parte às 16h do Masp, onde ocorrerão diversos workshops e atividades abertas para o público infanto-juvenil. Além disso, haverá uma grande aula pública, com professores da USP, Unicamp e UFABC. Às 17h, crianças falarão sobre essa mobilização internacional em defesa do planeta.

seja socio