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No GD, Sindicato dá o recado: ser bancário é ter força para negociar com o patrão!

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Protesto no Geração Digital contra a terceirização da área de tecnologia do Santander

Nesta quinta-feira 16, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região realizou nova atividade no Geração Digital do Santander, 1 e 2, em protesto contra a terceirização da área de tecnologia do banco. O Santander anunciou mudanças na área, alocando os trabalhadores em uma nova empresa do seu grupo econômico chamada F1RST, que também receberá os funcionários da STI, a partir de 1° de janeiro. 

Acesse a página especial sobre a terceirização da área de tecnologia do Santander e some forças na luta para ser bancário

Durante a atividade, dirigentes do Sindicato dialogaram com os trabalhadores sobre a conquista pelos bancários para 2021 do reajuste de 10,97% (INPC + aumento real de 0,5%) sobre salários, VA e VR, PLR e demais verbas. Desde 2004, o ganho real acumulado é de 21,94%.

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“A manutenção de todos os nossos direitos e a conquista da reposição total da inflação e aumento real, mesmo em uma conjuntura extremamente desfavorável, só foi possível devido a categoria bancária ser organizada nacionalmente e fechar um acordo único, válido para todos os bancos, privados e públicos. É este poder de negociação que o Santander quer atacar com a mudança dos trabalhadores de TI para a F1RST, retirando-os da categoria bancária”

Cássio Murakami, dirigente do Sindicato e bancário do Santander

Durante o ato, foi entregue um panfleto sobre a conquista do reajuste e alertando para a redução da remuneração total e corte de direitos com a mudança para a F1RST, assim como uma chamada para a mobilização contra a terceirização da área de tecnologia do banco.

“Neste momento é fundamental a nossa unidade e mobilização, o que proporciona um maior poder de negociação com o banco. Para isso, conclamamos os trabalhadores que hoje são bancários a se sindicalizarem, e os já terceirizados a se tornarem sócios parceiros do Sindicato, passando um recado claro para o banco: eu quero a mesma representação dos bancários”, conclui Cássio. 

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