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Sindicato cobra Itaú sobre demissões na GOC PJ

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Imagem mostra um trabalhador recolhendo seus pertences no escritório

Uma leva de demissões no início de setembro surpreendeu os trabalhadores do Itaú lotados na Gerência de Operações Centralizadas PJ. Até o momento ocorreram 24 dispensas, incluindo empregados com performance dentro do esperado.

A justificativa do banco é que está sendo executada uma reestruturação na área responsável por operações como abertura de contas, manutenção de poderes dos representantes legais e atualização de dados cadastrais das empresas.

Em reunião entre o Sindicato dos Bancários de São Paulo e o Itaú, ocorrida nesta segunda-feira 11, os representantes do banco reconheceram que muitos gestores preferem demitir do que encaminhar os empregados para processo de realocação.

Além disso, uma das justificativas que o banco apresentou foi a de que a área necessitaria de um perfil de trabalhador mais analítico, o que conflita com o que o Sindicato encontrou na Internet: vagas abertas anunciando exatamente o perfil da função que os ex-trabalhadores exerciam, mas para trabalho em outra empresa.

“Ou seja, a reestruturação é um termo suavizado para não dizerem que estão terceirizando o trabalho bancário, precarizando os direitos e pagando uma fração do salário, além de diminuir drasticamente os valores recebidos nos vales alimentação e refeição, e na PLR”, denuncia Sérgio Lopes, o Serginho, dirigente sindical e bancário do Itaú.

De acordo com estudo da CUT, em parceria com o Dieese, trabalhadores terceirizados ganham, em média, 25% menos do que os empregados diretos – e no setor bancário chega a ser 70% menos –; têm jornadas maiores (trabalham em média 3 horas a mais por semana) e ficam menos tempo em cada emprego (em geral saem antes de completar três anos, enquanto a média de permanência do funcionário direto é de 5,8 anos).

Na mesma reunião realizada na segunda-feira 11, o banco informou que as demissões seriam cessadas, e que não haveria intenção de terceirizar mais trabalhadores daquela área.

“O Sindicato é veementemente contra a demissões de pais e mães de família sem que minimamente haja a oportunidade de mudar para outra função, ainda mais quem performa adequadamente”, completa o dirigente.

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