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Chapéu
Queremos proposta!

Saúde Caixa: Sindicato e Apcef/SP mobilizam empregados do prédio da rua São Joaquim

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Imagem mostra empregados da Caixa lado a lado portando cartazes onde se lê  "reajuste zero. Queremos proposta!"

Em meio às negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho do Saúde Caixa, dirigentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo e da Apcef/SP visitaram nesta quinta-feira 25 os empregados lotados no prédio da rua São Joaquim, na Liberdade, em São Paulo.

“Informamos o atual estágio do processo negocial e reforçamos a importância de os colegas  acompanharem nos sites e nas redes sociais do Sindicato dos Bancários de São Paulo [veja no final do texto] e da Apcef/SP todas as negociações, e de estarem mobilizados em torno desta pauta, porque a existência do Saúde Caixa está condicionada à nossa mobilização”, afirma Tamara Siqueira, diretora da Apcef/SP e empregada da Caixa.

Na negociação realizada na sexta-feira 19, a terceira desde o início das tratativas, os representantes da Caixa mais uma vez não apresentaram proposta para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho específico do Saúde Caixa, o que foi considerado decepcionante.

Os representantes dos empregados reforçaram que não aceitarão mudanças que desvirtuem os princípios do Saúde Caixa, como solidariedade, mutualismo e pacto geracional.

A categoria também reivindica o fim do teto de custeio da Caixa, limitado a 6,5% da folha de pagamento, e que o banco retome a proporção histórica de financiamento de 70% pela Caixa e 30% pelos trabalhadores, além de realizar um aporte imediato para garantir reajuste zero em 2025.

A Caixa se comprometeu a apresentar uma proposta na próxima rodada de negociação, que está prevista para a semana do dia 29 de setembro.

“Esperamos que a proposta apresentada contemple as reivindicações dos empregados, que muitas vezes perdem a saúde para cumprir as metas que resultaram no lucro 70% maior apresentado pelo banco. Nada mais justo que os colegas possam contar com um plano de saúde sustentável, acessível, eficiente e custeado em sua maior parte pela Caixa”, afirma Luiza Hansen, diretora do Sindicato e empregada da Caixa.

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