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Governo de SP expulsa 400 famílias de suas casas

Linha fina
Conjunto habitacional oferecido como alternativa a moradores de duas comunidades pobres da zona sul da capital não possui sequer o projeto. Metrô alega que comunidades estão no caminho do traçado da linha 17-Ouro
Imagem Destaque

São Paulo – Os moradores das comunidades Buraco Quente e Comando, no cruzamento das avenidas Jornalista Roberto Marinho e Washington Luís, região do Campo Belo, na zona sul paulistana, estão revoltados com o processo de remoção de suas casas, no contexto da construção da Linha 17-Ouro do Metrô, que vai ligar o Morumbi ao Jabaquara e ao aeroporto de Congonhas.

Há quatro meses uma cena se repete, reveladora do desrespeito, do autoritarismo e da falta de transparência com que o governo do estado de São Paulo trata as famílias: um funcionário do Metrô chega e coloca uma marcação com um número na parede da casa. Na placa, os logos Metrô e da CDHU. Os funcionários informam que a moradia será removida devido às obras. E só. Duas semanas depois, outra equipe entrega uma relação de documentos que devem ser apresentados em data determinada, no endereço informado por eles. Lá o morador descobre que está participando de um processo de "adesão" a um programa habitacional da CDHU, com auxílio-aluguel de R$ 400 por mês, até a hipotética obra ficar pronta, ou a uma avaliação da moradia para possível indenização, que chega no máximo a R$ 119 mil.

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Redação - 26/10/2012

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