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Trabalhador conta com Sindicato e vence ação

Linha fina
Funcionário de empresa de transporte de valores recebeu verbas a menos em rescisão e acionou a entidade. Após 13 anos, chegou o momento da vitória
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São Paulo – O ano está acabando com justiça para o ex-funcionário da empresa de transporte de valores Transpev. Após entrar com ação contra o empregador, Antônio Francisco da Silva Filho recebeu indenização devida. Ele pode contar com os serviços jurídicos do Sindicato no momento em que ficou desamparado.

O trabalhador exercia funções em que lidava diretamente com dados de clientes de diversas instituições financeiras, na compensação. Após dois anos na empresa, em 1999, foi demitido, assim como diversos colegas de trabalho, e na rescisão não recebeu os valores devidos referentes a PLR, horas extras e benefícios.

“Naquela época, a empresa já atrasava os benefícios. Os rumores eram de que ela seria vendida, o que foi concretizado tempos depois. O Sindicato estava de olho na prática que nos prejudicava. No momento em que fomos demitidos, tivemos com quem contar para entrar com processos individuais”, conta Antônio (na foto, ao centro). “Diante da morosidade que temos de enfrentar na Justiça do Trabalho, foi fundamental ter o serviço do Sindicato para eu ficar mais tranquilo, saber que a ação não sairia para meu filho, meu neto, mas enquanto eu estivesse por aqui”, desabafa o trabalhador que teve, por engano, o caso arquivado antes da conclusão.

Desempregado há 5 meses, Antônio Francisco diz que o dinheiro indenizatório veio em boa hora. “Recebi as verbas retroativas que a Transpev ficou me devendo e isso dará uma aliviada para eu me manter, continuar procurando trabalho e concluir a faculdade de Processos Gerenciais”, comemora.

Amparo – Com os serviços jurídicos do Sindicato, bancários sindicalizados podem entrar com ação, após avaliação do caso, e todo acompanhamento necessário. “Quando um trabalhador nos procura se sentindo lesado, analisamos com responsabilidade o caso, mas também o ambiente em que ele trabalha, a situação da empresa e como esse funcionário é tratado. Damos as orientações e se couberem encaminhamentos jurídicos, faremos”, explica o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Carlos Damarindo (na foto, à esquerda. À direita, o assessor do Sindicato Jânio Andrade). “O que não aceitamos é injustiça com o trabalhador. Portanto, os bancários que estão em dúvida sobre como agir diante de injustiças, seja em verbas rescisórias, casos de assédio moral ou outros assuntos, devem procurar o Sindicato”.


Gisele Coutinho – 30/10/2012

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