São Paulo – Uma das principais conquistas específicas da Campanha 2014 foi a aplicação do índice de reajuste de 9% (2,5% de ganho real) no PCS (Plano de Cargos e Salários) da Caixa. O avanço foi assegurado pelos empregados após os sete dias de greve nacional da categoria. A assinatura do acordo será no dia 13, em São Paulo, assim como a da Convenção Coletiva de Trabalho, com a federação dos bancos (Fenaban).
> CCT e aditivos serão assinados dia 13
Segundo o diretor do Sindicato e integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Dionísio Reis, há muito tempo não havia aumento real do piso nas referências do PCS. “Nossa luta conquistou essa valorização, inclusive para quem não saldou o REG/Replan. Isso é um avanço também nas questões de isonomia”, explica.
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PCS é conquista – Até 2007, a Caixa Federal possuía dois planos de cargos e salários, um para quem ingressou na empresa antes de 1998 e outro para quem entrou posteriormente. Nesse último caso, os direitos eram rebaixados em relação aos demais.
“Nesse período a Caixa estava sendo sucateada e preparada para ser privatizada como ocorreu com o Banespa, o Banerj e tantos outros bancos públicos. Uma das medidas nesse sentido era rebaixar direitos e ampliar a terceirização. Havia casos em que uma agência tinha dois ou três funcionários e os demais eram terceirizados”, recorda Dionísio. “A partir de 2003, com um novo governo e com muita mobilização conseguimos resgatar diversos direitos, um deles foi o PCS 2008 que garantiu isonomia na carreira.”
Jair Rosa – 8/10/2014
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Reajuste de 9% na curva do plano de carreira tem reflexos positivos para todos os trabalhadores e é uma das principais conquistas da Campanha 2014
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