São Paulo – Manuseio de produtos químicos, ruído excessivo, iluminação inadequada. Esses e outros problemas faziam parte do cotidiano do extinto SDS (Setor de Distribuição de Serviços) do Itaú e que levaram o Sindicato a ingressar na Justiça, em 1990, com ação coletiva reivindicando o pagamento de adicional insalubridade aos empregados.
O processo foi vitorioso. Na quinta 23, os 110 trabalhadores beneficiados realizam assembleia a partir das 18h30, no Auditório Azul do Sindicato (Ria São Bento, 413, Centro), para deliberar sobre o pagamento da ação. Essa será a segunda e última parcela a ser recebida – a primeira ocorreu em 2003.
De acordo com o dirigente sindical Francisco César, o Césinha, que trabalhava no SDS do CTO (Centro Tecnológico Operacional), tudo começou a partir de denúncia de cipeiros eleitos. “Eles apresentaram a situação insalubre à Cipa, mas o banco não tomou conhecimento”, afirma. “A denúncia foi levada ao Sindicato que pediu perícia da Delegacia Regional do Trabalho que constatou que o ambiente era prejudicial à saúde dos funcionários. Esse laudo serviu para embasar o processo trabalhista para que o Itaú pagasse o adicional.”
A ação prevê ainda que sejam creditados reflexos em férias, Fundo de Garantia, 13º salário e verbas rescisórias.
Jair Rosa – 22/10/2014
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Trabalhadores deliberam sobre pagamento de complemento de ação coletiva por adicional insalubridade movida pelo Sindicato
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