São Paulo – No décimo dia de greve dos empregados do Banco da Amazônia S/A (Basa), o Sindicato dos Bancários do Pará, a Contraf-CUT, a Fetec-CUT/CN, a CUT-PA e a Aeba (Associação dos Empregados do Banco da Amazônia) buscaram a intermediação do senador eleito Paulo Rocha (PT-PA) junto ao presidente da instituição pública em relação à paralisação. A direção do banco quer transferir ao TST a responsabilidade de encerrar a greve e arbitrar sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de seus empregados.
“Entendemos que o processo negocial não se esgotou e que o Banco da Amazônia pode sim fazer uma proposta melhor, inclusive retirando as cláusulas que o banco tenta impor e que representam prejuízos para os empregados. O dissídio coletivo significa passar para o Judiciário a decisão do resultado da campanha salarial, o que, com certeza, não é a melhor saída para quem sempre vê o diálogo como a melhor forma de solução”, destacou a presidenta do Sindicato dos Bancários e diretora da Contraf-CUT, Rosalina Amorim.
Durante o encontro, na quinta-feira 9, Paulo Rocha se comprometeu a ajudar as entidades. O entendimento dele sobre ajuizamento de dissídio coletivo para encerrar à força uma greve é o mesmo que o das entidades: em conquistas da categoria não se mexe.
Em resposta à notificação extrajudicial de dissídio coletivo, a Contraf-CUT encaminhou uma contra notificação extrajudicial negativa de anuência para dissídio coletivo de trabalho, no mesmo dia em que foi notificada.
No documento, a Contraf-CUT informa entender “que o processo negocial não se exauriu, havendo possibilidade de as partes darem continuidade nas tratativas negociais, sem qualquer interferência do Poder Judiciário”.
A Confederação também ressaltou “que a categoria bancária acredita e defende à exaustão o processo negocial, entendendo que a celebração de um Acordo Coletivo de Trabalho é o que mais representa e reflete os interesses das partes”.
Redação, com informações da Contraf-CUT com Seeb Pará – 10/10/2014
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Entidades sindicais acusam direção do Banco da Amazônia de querer resolver paralisação na Justiça do Trabalho e com isso impor cláusulas que prejudicam trabalhadores
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