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Terceirizada ganha processo por homofobia

Linha fina
Trabalhadora no setor de limpeza em hospital de Cubatão foi alvo de preconceito por ser homossexual
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São Paulo - “Comecei a namorar uma funcionária da empresa terceirizada. Ela (a chefe) me trancou na sala e colocou o dedo no meu rosto dizendo que era cínica, pois tinha que ter falado.  Aí não aguentei e procurei o sindicato. Eu chorava demais” é o que contou uma trabalhadora que acaba de ter uma vitória na Justiça contra o Hospital Ana Costa e a empresa In Service, de Cubatão.

Em entrevista ao jornal A Tribuna, de Santos, a empregada, que trabalhava na limpeza da instituição de saúde, disse que um dos episódios que mais a marcaram ocorreu ao escutar “uma série de impropérios” quando, reunida com outras funcionárias, sua companheira lhe telefonou.

“Foi o único caso de homofobia que aconteceu na minha vida. Sou bem sincera no que faço e falo o que sou”, afirma a trabalhadora, que tem 40 anos.

A 5ª Vara do Trabalho de Cubatão condenou o hospital e a empresa terceirizada a indenizarem a ex-funcionária por danos morais em R$ 20 mil. Cabe recurso.

O Departamento Jurídico do sindicato que atua na região, o Sindilimpeza, foi seu representante da ação. Para a presidenta da entidade, Paloma Santos, a decisão não deve ser revertida nas outras instâncias.

Procurado pelo jornal, o hospital informou em nota que a superiora que a trancou na sala foi desligada. Já a empresa terceirizada não teria sido notificada.


Redação, com informações de A Tribuna – 22/10/2014

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