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São Paulo – “Encontrar amigos que há 29 anos não se viam, isso é muito bom.” Assim Ivon Trancoso, aposentado de 68 anos, resumiu o clima instalado no Sindicato no pagamento de uma ação vitoriosa contra o BMG. O encontro foi na quinta 30.
Trabalhadores da instituição financeira, que nos anos 1980 tinha os nomes de Interpart e Brasilinvest, receberam diferenças salariais não reconhecidas entre setembro de 1985 e setembro de 1986. No período, a categoria havia conquistado o reajuste de 89,55%, entretanto o porcentual não foi repassado aos salários. O Sindicato ingressou com ação e, depois de idas e vindas judiciais, o desfecho foi positivo para os bancários – que aprovaram os valores, em assembleia no dia 23 de outubro.
> Ação contra BMG será paga no dia 30
“Foi muito legal rever as pessoas. Estou muito feliz”, disse Neide Bermudes, hoje com 72 anos, que trabalhou no BMG de 1983 a 1993.
Para Cláudio Plutarco, 52, no BMG de 1982 a 1987, rever ex-colegas foi como abrir uma cápsula do tempo: “O que hoje está valendo não é o dinheiro: é ver o que o tempo fez na vida das pessoas, ver como elas chegaram até aqui. Estou pinçando cada história para enriquecer a minha. Como se estivesse preenchendo um vácuo. E retomar essas relações estimula outras histórias”, afirmou o ex-bancário, que é hoje proprietário de um hostel.
Ivon Trancoso, que atuou no BMG de 1983 a 1992, considera o reparo “uma surpresa agradável”. De acordo com Ivon, que hoje se dedica à entidade Seisho-No-Ie, “a prosperidade não é só dinheiro, é ter saúde e viver em harmonia, com amigos. Dinheiro vai e volta. Mas, claro, justiça é importante e receber faz parte”.
“É bonito ver o pessoal se encontrando e a justiça sendo feita. É estimulante e serve como exemplo de que os trabalhadores sempre devem lutar por seus direitos”, ressalta Carlos Damarindo, secretário jurídico do Sindicato. Para atendimento de causas coletivas, o departamento tem plantão às sextas, das 10h às 18h, no Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro).
Mariana Castro Alves – 30/10/2014
Trabalhadores da instituição financeira, que nos anos 1980 tinha os nomes de Interpart e Brasilinvest, receberam diferenças salariais não reconhecidas entre setembro de 1985 e setembro de 1986. No período, a categoria havia conquistado o reajuste de 89,55%, entretanto o porcentual não foi repassado aos salários. O Sindicato ingressou com ação e, depois de idas e vindas judiciais, o desfecho foi positivo para os bancários – que aprovaram os valores, em assembleia no dia 23 de outubro.
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“Foi muito legal rever as pessoas. Estou muito feliz”, disse Neide Bermudes, hoje com 72 anos, que trabalhou no BMG de 1983 a 1993.
Para Cláudio Plutarco, 52, no BMG de 1982 a 1987, rever ex-colegas foi como abrir uma cápsula do tempo: “O que hoje está valendo não é o dinheiro: é ver o que o tempo fez na vida das pessoas, ver como elas chegaram até aqui. Estou pinçando cada história para enriquecer a minha. Como se estivesse preenchendo um vácuo. E retomar essas relações estimula outras histórias”, afirmou o ex-bancário, que é hoje proprietário de um hostel.
Ivon Trancoso, que atuou no BMG de 1983 a 1992, considera o reparo “uma surpresa agradável”. De acordo com Ivon, que hoje se dedica à entidade Seisho-No-Ie, “a prosperidade não é só dinheiro, é ter saúde e viver em harmonia, com amigos. Dinheiro vai e volta. Mas, claro, justiça é importante e receber faz parte”.
“É bonito ver o pessoal se encontrando e a justiça sendo feita. É estimulante e serve como exemplo de que os trabalhadores sempre devem lutar por seus direitos”, ressalta Carlos Damarindo, secretário jurídico do Sindicato. Para atendimento de causas coletivas, o departamento tem plantão às sextas, das 10h às 18h, no Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro).
Mariana Castro Alves – 30/10/2014