Imagem Destaque
![](/sites/default/files/styles/max_1300x1300/public/default_images/padrao.jpg?itok=zf8iDuMX)
![Foto: Anju](http://www.spbancarios.com.br/Uploads/ckfinder/userfiles/images/_ANJ5556_materia.jpg)
A ocupação das diretorias de ensino será realizada em 5 de novembro, para fazer pressão contra a reorganização. Já no dia 10 os professores vão realizar uma manifestação no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, e querem que Alckmin desista de fechar escolas. Os docentes também aprovaram o boicote ao Saresp, exame que avalia a qualidade do ensino.
"E no dia 14 vamos para a porta de cada escola do estado explicar para os pais o real objetivo da reorganização. Nada tem de pedagógica. É somente para economizar dinheiro. E vai piorar o ensino", afirmou Bebel. Os professores pretendem intervir nas reuniões em que os representantes do governo Alckmin vão definir a reorganização e aprovaram a continuidade do estado de greve iniciado em 30 de setembro.
O governo Alckmin justificou a medida dizendo que vai reunir alunos do mesmo ciclo - fundamental I e II e médio – em escolas próprias. E com isso vai melhorar a qualidade do ensino. Porém, pelo menos 94 escolas serão fechadas por conta da reorganização.
Professores e estudantes temem que essas mudanças levem a superlotação de salas, demissão de professores e redução de salário decorrente da redução de jornada.
Além disso, Bebel acredita que o número de escolas a serem fechadas é muito maior. "O governador tenta desmobilizar estudantes e professores. Mas aos poucos vai fechar outras escolas. E também vai fechar turnos noturnos", afirmou.
![Foto: Anju](http://www.spbancarios.com.br/Uploads/ckfinder/userfiles/images/_ANJ5502_materia.jpg)
Ele credita que a reorganização vai o prejudicar os alunos. "Para nós, não vejo no que pode melhorar. Ninguém explica nada. Temo ficar em uma escola muito longe e ter de mudar de novo. É muita bagunça", afirmou Igor.
Professores, estudantes, sindicatos e movimentos sociais realizam agora à tarde o Grito pela Educação, ato que reúne as organizações por uma educação pública de qualidade, valorizando professores, reduzindo o número de alunos por sala, equipando escolas e garantindo a gestão democrática das escolas, com a participação de pais, alunos, professores e funcionários.
Rodrigo Gomes, da Rede Brasil Atual - 29/10/2015
![seja socio](/sites/default/files/inline-images/banner1alterado.png)