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Chapéu
Vidas em Risco

Itaú: por demissão, bancária do CAT vai parar no hospital 

Linha fina
Sindicato acompanhou a trabalhadora, que precisou ser socorrida de ambulância. Diante do ocorrido, demissão foi suspensa; Em meio à pandemia, trabalhadores estão com níveis de estresse elevadíssimo e, mesmo assim, o Itaú está demitindo bancários que arriscam a própria saúde em nome de bons resultado
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Montagem: Linton Publio

Uma situação grave ocorrida no CAT, concentração bancária do Itaú localizada na zona leste de São Paulo, na qual uma bancária teve sua vida colocada em risco, simboliza as condições de trabalho e a degradação da saúde física e mental decorrentes da forma de gestão do Itaú em meio a uma pandemia, na qual o banco segue demitindo trabalhadores, mesmo que estes arrisquem a própria integridade em nome dos bons resultados do banco. 

Sindicato cobra Itaú sobre demissões

Uma bancária, ao ser demitida, passou muito mal no banheiro após realizar o exame demissional. A porta do local teve de ser arrombada para que fosse socorrida, quando foi constatado que ela estava semiconsciente. A bancária então foi atendida e teve de ser encaminhada, de ambulância, para uma unidade hospitalar.  

O Sindicato, que acompanhou a trabalhadora desde o momento em que foi comunicado pela mesma da demissão, recebeu a informação de que, diante do ocorrido, a demissão foi suspensa. 

Demissão como "reconhecimento" 

A bancária estava exercendo suas funções de forma presencial, uma vez que sua residência não oferece as condições necessárias a um bom atendimento ao cliente. 

“Este caso simboliza o tipo de gestão desumana, sem qualquer empatia, que está sendo praticada pelo Itaú. Esta colega, ao perceber que sua entrega ao banco e o fato de ter arriscado sua saúde em meio a uma pandemia para bem atender os clientes foram em vão, que mesmo assim seria demitida, teve sua vida colocada em risco. Enquanto trabalhadores arriscam a própria saúde, a vida, para atender bem os clientes e colaborar para os ótimos resultados da instituição, o banco segue demitindo estas pessoas, pais e mães de família, não honrando o próprio compromisso que assumiu, em março, de não demitir durante a pandemia. O que o Itaú está esperando para ter responsabilidade social, conceito que tanto fala na sua publicidade? Uma morte?”, questiona a presidenta do Sindicato, Ivone Silva. 

“Não existe qualquer razão para o Itaú demitir. O lucro segue expressivo, mesmo em meio à crise. O banco teve lucro líquido recorrente de R$ 8,117 bilhões no primeiro semestre, e alta de 7,5% no trimestre – o lucro do primeiro trimestre foi de R$ 3,9 bilhões, e o do segundo trimestre chegou a R$ 4,205 bilhões. Deixamos claro que a atual postura do banco, que inclui demissões por vídeo-conferência, é inadmissível e, diante dela, estamos realizando uma grande campanha nacional contra as demissões no Itaú. Estamos falando de vidas, de famílias, não de números”, acrescenta Ivone.

Procure o Sindicato

O bancário que for demitido ou se sentir ameaçado de demissão, de qualquer forma, deve procurar o Sindicato. O sigilo é garantido. 

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