Mais de 120 dirigentes de todo país, além de advogados e assessores jurídicos, participaram de um seminário que discutiu os problemas enfrentados pelos trabalhadores do Santander. O evento, organizado pelo Crivelli Advogados Associados, ocorreu na tarde de quinta-feira 8.
As discussões abordaram práticas do Santander como as demissões, a intensificação da terceirização e, em especial, a recusa do banco em realizar negociação coletiva efetiva. Também foram debatidas estratégias e os próximos passos das ações sindicais.
O evento teve a participação de Lucimara Malaquias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Santander (COE), e Ana Marta Lima, do coletivo de São Paulo, com intermediação do Advogado Vitor Monaquezi Fernandes. A COE representa os trabalhadores nas negociações com o banco.
“O evento teve um número expressivo de participação, demonstrando o quanto a conduta do Santander preocupa. E por isso mesmo tem sido prioridade para o movimento sindical definir estratégias em conjunto”, ressalta Lucimara Malaquias. “A falta de negociação coletiva fere acordos nacionais e também dispositivos internacionais, e, por isso, não pode ser aceita pelos trabalhadores e seus representantes, pois está afetando diretamente nos direitos dos empregados e nas condições de trabalho do banco”, afirma a dirigente.