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CUT SP promove caravana contra violência à mulher

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Debates serão realizados nas subsedes, levando temática a todas as regiões do estado de São Paulo
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São Paulo – A CUT São Paulo, por meio da Secretaria Estadual da Mulher Trabalhadora (SEMT-CUT/SP), promove a caravana “Por Autonomia e Igualdade – Novembro de Luta contra a Violência à Mulher”, com programação de atividades entre 9 de novembro a 4 de dezembro nas subsedes cutistas em todas as regiões do estado, e encerramento dia 5 de dezembro, com ato na sede do Sindicato dos Químicos de São Paulo, na capital.

No período, representantes da direção executiva da CUT/SP, do Coletivo Estadual de Mulheres e demais sindicalistas, militantes, entidades e movimentos parceiros farão parte da série de encontros, com o intuito de discutir os desafios e apontar as estratégias necessárias ao enfretamento da violência que tanto vitima as mulheres.  A mobilização ocorre no mês marcado pelo Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, em 25 de novembro.

O primeiro encontro será neste sábado 9, em Presidente Prudente, com a Professora Simone Duran, da Instituição Toledo de Ensino e coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social do município.

Segundo Sonia Auxiliadora Vasconcelos Silva, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT/SP, a caravana vai discutir todas as formas dessa violência, não só doméstica, mas no mundo do trabalho e na mídia. Os dirigentes pretendem também refletir sobre a desigualdade na sociedade como um todo.

“Queremos, ainda, apontar o desinteresse do governo estadual, que tem orçamento aprovado, mas não destina recursos para políticas públicas de combate à violência, nem para promover a autonomia e a igualdade às mulheres”, explica a secretária cutista.

Confira aqui o calendário de atividades.

Histórico – O 25 de novembro foi definido como Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher em 1991, após a realização do I Encontro Feminista da América Latina e do Caribe, realizado em Bogotá, na Colômbia.

A data presta homenagem às irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), ativistas políticas brutalmente assassinadas em 25 de novembro de 1960 por enfrentar a ditadura de Rafael Leónidas Trujillo, na República Dominicana.

Trujillo começou sua ditadura em 1939 e a morte das irmãs, conhecidas como Las Mariposas, comoveu toda a nação dominicana, levando ao assassinato do governante em maio de 1961.


CUT São Paulo - 8/11/2013

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