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Rede Brasil Atual
4/11/2016
São Paulo – Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa paulista que apura superfaturamento e pagamento de propina em contratos da merenda escolar do governo Geraldo Alckmin (PSDB) estiveram na quinta 3, na sede do Ministério Público paulista, para solicitar esclarecimentos ao procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, se os acordos de delação de três envolvidos no esquema os impediria de dar declarações à comissão. Segundo informações da liderança do PT na Casa, Smanio disse que não há qualquer impedimento a que eles digam o que sabem à CPI.
Convocados a depor na CPI, Cássio Chebabi, ex-presidente da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), Adriano Miller, ex-vendedor da Coaf, e Marcel Ferreira Júlio, lobista da cooperativa que diz ter feito acordo com dois ex-assessores do presidente da Assembleia, deputado Fernando Capez (PSDB) – para repasse de R$ 450 mil que podem ter ajudado a financiado a campanha dele –, se recusaram a responder as perguntas, alegando que isso poderia prejudicar seus acordos de delação com a Justiça paulista. Smanio também se prontificou a atender aos pedidos da CPI para ter acesso aos depoimentos e delações.
Único membro da oposição na comissão, o deputado Alencar Santana Braga (PT) defendeu a reconvocação de Chebabi e Marcel à CPI. “É fundamental o depoimento deles para que a CPI aprofunde a investigação e chegue nos verdadeiros culpados, naquelas pessoas que roubaram merenda dos nossos estudantes nas escolas de São Paulo”, afirmou. O deputado também criticou o fato de todo o processo ter sido encaminhado para a Procuradoria-Geral de Justiça, pois o foro privilegiado cabe apenas às investigações sobre Capez.
A comissão também estuda a reconvocação dos ex-assessores de Capez, Jeter Rodrigues e José Merivaldo, que tiveram várias contradições entre os depoimentos. Após quebra de sigilo bancário, a Justiça encontrou movimentação de R$ 122 mil de origem não declarada nas contas de Jeter, conforme mostrou a RBA.
A CPI tem previsão de votar o relatório final até o próximo dia 15. A oposição, no entanto, quer estender o prazo. A comissão é formada pelos deputados Marcos Zerbini e Barros Munhoz (PSDB), Alencar Santana (PT), Estevam Galvão (DEM), Adilson Rossi (PSB), Jorge Caruso (PMDB), Gilmaci Santos (PRB), Coronel Camilo (PSD) e Delegado Olim (PP). O colegiado volta a se reunir na próxima semana, ainda sem datas definidas.
4/11/2016
São Paulo – Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa paulista que apura superfaturamento e pagamento de propina em contratos da merenda escolar do governo Geraldo Alckmin (PSDB) estiveram na quinta 3, na sede do Ministério Público paulista, para solicitar esclarecimentos ao procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, se os acordos de delação de três envolvidos no esquema os impediria de dar declarações à comissão. Segundo informações da liderança do PT na Casa, Smanio disse que não há qualquer impedimento a que eles digam o que sabem à CPI.
Convocados a depor na CPI, Cássio Chebabi, ex-presidente da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), Adriano Miller, ex-vendedor da Coaf, e Marcel Ferreira Júlio, lobista da cooperativa que diz ter feito acordo com dois ex-assessores do presidente da Assembleia, deputado Fernando Capez (PSDB) – para repasse de R$ 450 mil que podem ter ajudado a financiado a campanha dele –, se recusaram a responder as perguntas, alegando que isso poderia prejudicar seus acordos de delação com a Justiça paulista. Smanio também se prontificou a atender aos pedidos da CPI para ter acesso aos depoimentos e delações.
Único membro da oposição na comissão, o deputado Alencar Santana Braga (PT) defendeu a reconvocação de Chebabi e Marcel à CPI. “É fundamental o depoimento deles para que a CPI aprofunde a investigação e chegue nos verdadeiros culpados, naquelas pessoas que roubaram merenda dos nossos estudantes nas escolas de São Paulo”, afirmou. O deputado também criticou o fato de todo o processo ter sido encaminhado para a Procuradoria-Geral de Justiça, pois o foro privilegiado cabe apenas às investigações sobre Capez.
A comissão também estuda a reconvocação dos ex-assessores de Capez, Jeter Rodrigues e José Merivaldo, que tiveram várias contradições entre os depoimentos. Após quebra de sigilo bancário, a Justiça encontrou movimentação de R$ 122 mil de origem não declarada nas contas de Jeter, conforme mostrou a RBA.
A CPI tem previsão de votar o relatório final até o próximo dia 15. A oposição, no entanto, quer estender o prazo. A comissão é formada pelos deputados Marcos Zerbini e Barros Munhoz (PSDB), Alencar Santana (PT), Estevam Galvão (DEM), Adilson Rossi (PSB), Jorge Caruso (PMDB), Gilmaci Santos (PRB), Coronel Camilo (PSD) e Delegado Olim (PP). O colegiado volta a se reunir na próxima semana, ainda sem datas definidas.