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Chapéu
Diversidade é 10!

Bailarina negra celebra sapatilha do tom da sua pele

Linha fina
Em mais uma matéria da série Diversidade é 10!, confira a história de Ingrid Silva, bailarina negra do Dance Theatre do Harlem, em Nova York, que teve de pintar as sapatilhas por 11 anos; Leia, inspire-se, responda ao Censo da Diversidade e torne-se um Agente da Diversidade
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Foto: Reprodução/Twitter

Em mais uma matéria da série Diversidade é 10!, que apresenta histórias inspiradoras sobre respeito e valorização da diversidade, trazemos a história da bailarina brasileira Ingrid Silva, integrante do Dance Theatre do Harlem, em Nova York, que após 11 anos pintando suas sapatilhas viralizou nas redes socias após celebrr que finalmente conseguiu uma sapatilha profissional do tom da sua pele.  Leia, inspire-se, responda ao Censo da Diversidade e torne-se você também um Agente da Diversidade.

Clique aqui para responder o questionário do III Censo da Diversidade e colabore para a construção de um setor mais justo, diverso e igualitário para todos.

Confira a história de Ingrid abaixo. As informações são de Hector Llanos Martínez, do El País:

Recentemente viralizou a publicação da bailarina brasileira Ingrid Silva, integrante do Dance Theatre do Harlem, em Nova York, na qual comemora a chegada de sapatilhas do mesmo tom da sua pele. Ingrid teve de pintar por 11 anos as suas sapatilhas, que originalmente eram sempre no tom rosa claro.

“Elas chegaram! Pelos últimos 11 anos, eu sempre pintei a minha sapatilha. E finalmente não vou ter mais que fazer isso! Finalmente”, comentou Ingrid numa mensagem publicada no último sábado. “É uma sensação de dever cumprido, de revolução feita, viva a diversidade no mundo da dança. E que avanço, viu, demorou, mas chegou!”, comemorou na publicação, que alcançou mais de 102.000 curtidas.

“A vitória não é somente minha e sim de muitas futuras bailarinas negras que virão por aí”, publicou no Twitter.

Além de ser uma forma de reivindicar o tom da sua pele, bailarinas negras costumam pintas as sapatilhas para que a mudança cromática não quebre a linha de sua perna, impactando no impacto visual da dança. Apesar de o ballet existir há séculos, apenas a partir de 2018 fabricantes de sapatilhas de ponta passaram a produzir sapatilhas em outros tons além do rosa claro.

 Ingrid, hoje com 30 anos, cresceu em favelas do Rio de Janeiro e começou a danças aos 8 anos no projeto Dançando para Não Dançar. Se especializou em dança clássica afro-brasileira e colabora tcom as Nações Unidas para promover a igualdade de oportunidades na educação. É também fundadora da EmpowHerNY, plataforma colaborativa que conecta mulheres na rede para que elas possam compartilhar experiências e promover a diversidade e o empoderamento.

Representatividade importa

Nos últimos anos, marcas começaram a desenvolver produtos que contemplem a diversidade de tons de pele. Hoje, marcas de lápis de cor já oferecem kits com diferentes “cores de pele”, e não somente o bege, como acontecia antes.

Em publicação semelhante a de Ingrid, Dominique Apollon, pesquisador da ONG Race Forward, organização que conscientiza sobre justiça racial, comemorou na sua rede social o fato de que pela primeira vez em 45 anos colocou um curativo do tom da sua pele.  

Representatividade e pertencimento importam! Diversidade é 10!

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