Cobrada pelo Sindicato sobre a ampliação do horário de atendimento das agências em meio à pandemia do coronavírus, a Fenaban (federação dos bancos) respondeu que está acatando ação judicial movida pelo Ministério Público e pelo Procon.
Em março, por causa da pandemia e a pedido do movimento sindical, os bancos tinham reduzido o horário para até as 14h. Antes o atendimento ocorria até as 16h.
No início de novembro, o Banco do Brasil se juntou ao Itaú e ao Santander e passou a ampliar o horário de atendimento das agências até as 15h. O banco enviou, na semana passada, um comunicado às unidades que realizam atendimento presencial aos clientes (agências e postos de atendimento – PAAs) informando a ampliação do horário, a partir desta terça-feira 3, para até às 15h.
O BB informou em seu comunicado que as agências e PAAs ficarão abertas ao público das 9h às 15h (horário de Brasília – DF), sendo das 9h às 10h para atendimento exclusivo para idosos, gestantes, pessoas portadoras de deficiência e pagamento de benefícios do INSS. Nas agências do Distrito Federal, o atendimento será das 11h às 16h (horário de Brasília – DF).
Os novos horários não se aplicam aos “Escritórios de Negócios” do BB, uma vez que estes não realizam atendimento presencial. Também não afetam as unidades localizadas em shoppings, órgãos públicos, aeroportos ou universidades, que deverão obedecer ao horário do estabelecimento, com o atendimento mínimo de cinco horas.
O Santander foi o primeiro a ampliar o atendimento. Desde 27 de julho, o atendimento no banco espanhol em algumas agências passou a ser das 9h às 10h, para grupos de risco à covid-19, e das 10h às 15h para o público em geral.
Em reunião com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, em 28 de outubro, o banco informou que por causa de ações do Ministério Público, as agências que fazem atendimento até as 14h vão estender o horário até as 15h.
“Por meio da Contraf-CUT, o movimento sindical vai convocar mesa bipartite para discutir a questão, já que o horário reduzido está dentro das medidas de prevenção e contenção à covid-19, negociada com a federação dos bancos, para diminuir o contato e a exposição de funcionários e clientes ao contágio”, ressalta Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
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