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Mulheres continuam na luta contra a violência

Linha fina
Caravana da CUT passa por diversas cidades para debater o tema e termina na terça 10, Dia Internacional dos Direitos Humanos
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São Paulo – A luta pelo fim da violência contra a mulher está a todo vapor desde 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher. Entidades filiadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e diversas organizações feministas realizam desde então ações em todo o estado de São Paulo como parte da campanha dos 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher, que termina no terça-feira 10, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Como parte da campanha, o Sindicato realizou no dia 25 um ato em frente à sede, com distribuição de folhetos sobre o tema para a população.

Nesta semana, Guarulhos, Jundiaí e Osasco recebem a caravana da CUT/SP Por Autonomia e Igualdade: Luta contra a Violência à Mulher. Nesta terça 3, a atividade ocorreu no Sindicato dos Bancários de Guarulhos e Região. Na quarta 5, o evento será no Sindicato dos Bancários de Jundiaí (Rua Presidente Prudente, 843), às 10h. Em Osasco, a caravana chega na quinta-feira 5, das 10h às 12h, no Centro Público de Economia Solidária (Rua Dimitri Sansaud de Lavaud, 70). Outro ato está previsto para a sexta 6, a partir das 16h, no Sindicato dos Químicos de São Paulo (Rua Tamandaré, 348, Liberdade).

O objetivo dos encontros é discutir os desafios e apontar as estratégias necessárias ao enfretamento da violência que tanto vitima as mulheres.

Segundo a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT/SP, Sonia Auxiliadora, a caravana vai debater todas as formas dessa violência, não só doméstica, mas no mundo do trabalho e na mídia. E, ainda, pretende “apontar o desinteresse do governo estadual, que tem orçamento aprovado, mas não destina recursos para políticas públicas de combate à violência, nem para promover a autonomia e a igualdade às mulheres”, explica a dirigente cutista.

Somente no primeiro semestre, dentre os relatos de violência (37.582 ocorrências em que há detalhamento sobre as agressões), a física é a mais frequente, atingindo 20.760 ocorrências – 55,2% dentre os cinco tipos definidos pela Lei Maria da Penha. A violência psicológica teve 11.073 (29,5%); moral, 3.840 (10,2%); sexual, 646 (1,7%) e patrimonial, com 696 (1,9%). Foram 304 cárceres privados e 263 casos de tráfico de pessoas. 

Em Brasília – A Câmara dos Deputados realiza na quarta-feira 4, a partir das 14h, no Plenário Ulysses Guimarães, comissão geral para discutir o combate à violência contra a mulher. Participe do debate enviando perguntas e comentários pelo Disque Câmara (0800 619 619) e pelo portal e-Democracia.

Em São Paulo – A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Senado acerca da violência contra a mulher apresentou ao estado de São Paulo 31 sugestões de como melhorar o atendimento e proteção às mulheres vítimas de algum tipo de violência. A apresentação ocorreu no dia 28 de novembro, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), durante audiência devolutiva que trouxe respostas sobre o tema.

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Redação, com informações da CUT/SP – 3/12/2013
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