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África sedia 4ª Conferência Mundial das Mulheres

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Sindicato participa de encontro que vai discutir combate à desigualdade de gênero em todo o mundo
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São Paulo – Representantes do Sindicato estão na Cidade do Cabo, na África do Sul, para compor a 4ª Conferência Mundial das Mulheres, que ocorre em 4 e 5 de dezembro. As dirigentes Neiva Ribeiro, Erica Godoy e Rita Berlofa debatem a luta por igualdade de gênero, em nível global, ao integrar a Uni Mulheres Brasil, uma rede de sindicalistas do setor de serviços de diferentes centrais brasileiras. O encontro precede o 4º Congresso Mundial da UNI Sindicato Global, que vai de 7 a 10 de dezembro, também na Cidade do Cabo.

> Uni Mulheres Brasil rumo à Conferência Mundial

Em todo o globo, as mulheres ganham de 15% a 17% menos que os homens, conforme dados de 2012 informados pela área responsável pela igualdade de oportunidades da UNI Sindicato Global. Estima-se que levaria mais 45 anos para que as mulheres conseguissem chegar aos mesmos patamares de renda que os homens. A crise financeira internacional de 2008 afetou as mulheres gravemente. Em 2007, eram 72 milhões de desempregadas no mundo. Em 2012, esse número foi acrescido em mais 13 milhões.

“Os temas principais discutidos pelas delegadas são a recuperação das economias globais e como construir uma sociedade equitativa, isto é, um mundo livre de discriminação e de violência contra as mulheres. Debateremos igualdade salarial entre gêneros e implementação do trabalho decente em todos os países do globo, no conceito da Organização Internacional do Trabalho”, afirma a diretora executiva do Sindicato e membro do Comitê Mundial de Mulheres da Uni Neiva Maria Ribeiro dos Santos.

A Conferência também atualizará o plano estratégico “Rompendo Barreiras” aprovado no Congresso Mundial de Mulheres, realizado em Nagasaki, em 2010. “O plano Rompendo Barreiras previa a composição das direções da UNI com 40% de mulheres, o que será concretizado nessa 4ª Conferência. A expectativa de troca de experiências, aprofundamento dos debates e comprometimento com a causa em nível global é grande”, informa Neiva.


Mariana Castro Alves – 3/12/2014
Atualizada às 20h07 de 3/12/2014
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