Pular para o conteúdo principal
Chapéu
Na ruas

CUT-SP convoca para ato na Paulista, dia 5

Linha fina
Greve foi adiada, mas sindicatos devem permanecer em estado de alerta e população deve continuar pressionando parlamentares
Imagem Destaque

São Paulo – Com a notícia de que o governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) não possui apoio necessário para aprovar a Reforma da Previdência no Congresso, fazendo-o recuar da votação, a Greve Nacional convocada pelas centrais sindicais foi adiada.

O recuo temporário do governo, anunciado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), indica que a pressão da sociedade tem surtido efeito. Mas como desde o início a CUT sinaliza greve no caso da votação entrar na pauta do Congresso, o estado de alerta deve ser mantido.

> O que está em jogo com a reforma da Previdência?

A  orientação da direção da CUT para os sindicatos, federações, confederações e toda a base permanece a mesma: manter a mobilização e o estado de vigilância, fazer pressão nos aeroportos, em todos os eventos onde um deputado ou senador estiver presente, além de pressionar nas bases de cada parlamentar. E ficarem preparados e alertas para a greve que será marcada assim que a Câmara dos Deputados colocar a reforma na pauta.

Mande recado aos parlamentares – Outra ferramenta de mobilização que deve ser fortalecida é o site Na Pressão. Nele, os trabalhadores podem encaminhar mensagens aos parlamentares cobrando posicionamento contrário à reforma da Previdência. Temer precisa de 308 votos para passar o projeto e a intenção é votar a PEC 287 em dois turnos: a primeira no dia 12 e a última até o dia 20 de dezembro.

Ato na Paulista – Várias categorias se mobilizaram para o 5, próxima terça-feira. Dessa forma, a CUT-SP orienta que os trabalhadores de sua base participem dos atos, como o que vai ocorrer na Avenida Paulista, e nas demais cidades do estado.

O ato na Paulista, organizado pela CUT e as organizações que compõem as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, terá início às 16h e será mais uma oportunidade de dizer aos golpistas que a população não aceita a retirada de direitos. Nas demais cidades de São Paulo, os atos também estão mantidos.

Se colocar para votar, o Brasil vai parar!

seja socio