Diversas categorias de servidores públicos municipais estão, desde o início da tarde desta sexta-feira 21, mobilizados em frente à Câmara Municipal de São Paulo, no centro, na tentativa de barrar a votação do PL 621/16, que aumenta a contribuição do funcionalismo para o Fundo de Previdência da capital paulista e cria o Sampaprev, que privatiza as aposentadorias.
Conhecido como Reforma da Previdência paulistana, o projeto de lei eleva de 11% para até 14% a contribuição dos servidores ao fundo municipal de previdência. A proposta é debatida em audiência pública da Comissão de Administração Pública da Câmara Municipal.
“O projeto quer acabar com a Previdência dos servidores públicos do município. O governo estabeleceu um calendário para tentar desmobilizar a categoria dos servidores, mas estaremos aqui unidos até o Natal, se for preciso”, enfatiza o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, lembrando que o presidente da Câmara, vereador Milton Leite (DEM), convocou 70 sessões de hoje até dia 26 – com exceção do dia 25 – na tentativa de votar o projeto.