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Chapéu
Assédio não!

Sindicato protesta contra assédio moral no Itaú

Linha fina
Ato foi em uma agência da zona norte, nesta quinta-feira 12, e denunciou pressão exacerbada pelo cumprimento de metas, que tem adoecido os bancários
Imagem Destaque
Foto: Seeb-SP

O Sindicato dos Bancários de São Paulo realizou um protesto na manhã desta quinta-feira 12 contra assédio moral no banco Itaú. Com um grande banner intitulado “Portal do Inferno” e faixas contra o assédio, dirigentes denunciaram o clima intenso de pressão pelo qual estão passando os funcionários do banco. A manifestação foi em frente a uma agência do Itaú na zona norte da capital paulista.

“O Sindicato vem recebendo diversas denúncias de assédio moral no Itaú. Os bancários relatam que são constantemente pressionados para cumprirem metas abusivas, sendo inclusive expostos e constrangidos em reuniões com gerentes regionais ou gerentes de agências. Sabemos também de casos de bancários adoecidos em função dessa pressão, inclusive com doenças psicológicas”, diz o dirigente do Sindicato e bancário do Itaú, Roberto Moraes, que participou do protesto.

O ato também denunciou demissões no banco. “Desde a reforma trabalhista, que retirou a obrigatoriedade das homologações nos sindicatos, não temos mais como ter controle das demissões promovidas pelos bancos. Mas sabemos de vários desligamentos no Itaú, nas últimas semanas”, informa Roberto. “Em uma única agência, por exemplo, cinco bancários foram mandados embora ou pediram demissão por não aguentarem a pressão e o assédio”, conta o dirigente.

Denuncie

O Sindicato possui um canal de denúncia contra o assédio moral (clique aqui), que prevê apuração pelo banco, e prazo para que a instituição financeira dê uma resposta para a denúncia. A identidade do denunciante é mantida em sigilo.

“É importante que bancários e bancárias denunciem constrangimentos, exposições,  desrespeitos, pressão, isolamento ou qualquer outra situação que caracterize assédio moral. O assédio adoece e a vítima não deve guardar esse sofrimento só para si. Denuncie ao Sindicato para que a gente realize protestos como este e possa tomar outras providências”, orienta o dirigente.

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