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Chapéu
Irresponsabilidade

Diretoria de Operações do BB em São Paulo descumpre protocolos de segurança contra Covid-19

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Arte em desenho nas cores amarelo e azul mostra três trabalhadores sentados em mesas com computadores, dentro de um escritório infestado por vírus

Em tempo: Sindicato vence ação sobre Home Office. Entenda.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região foi surpreendido, nesta quarta-feira 29, com a informação de que os prefixos vinculados à Diretoria de Operações (Diope), no Centro Empresarial São Paulo (Cenesp) – cuja liderança está sob a responsabilidade do diretor João Leocir Dal-Rosso Frescura, vulgo Piti, – não vêm cumprindo adequadamente os protocolos de segurança de combate e segurança contra a Covid-19, majorando o risco de infecção e contaminação dos bancários que lá trabalham.

As denúncias indicam que houve três casos confirmados de colegas infectados pela Covid-19 nesta quarta-feira, no Bloco B, e mais dois casos na terça-feira 28, sem haver a dispensa dos colegas da dependência, uma vez que os contaminados estavam nas unidades nas últimas 72 horas.

Importante ressaltar que os protocolos de segurança descritos no Manual de Trabalho Presencial Covid-19 do BB asseguram a dispensa dos colegas, visando sua segurança e bem-estar.

“A diretoria do João Frescura precisa estar alinhada com as orientações e direcionamentos do banco, ou o BB precisar deixar claro normativamente que e a DIOPE possui uma imunidade especial, por procuração ou o quer que seja, pra poder descumprir regras e colocar em risco as vidas do maior patrimônio que a empresa possui, no caso, os funcionários.”

Getúlio Maciel, dirigente sindical pela Fetec-Cut/SP e representante da Comissão de Empresas dos Funcionários do BB (CEBB)

“O Banco do Brasil precisa implementar o teletrabalho com o urgência, ou retornar os colegas ao home office ainda por ocasião da manutenção do Estado de Emergência devido ao Covid-19. Estamos insistindo nisso não à toa, se a empresa já possui essa alternativa”, enfatiza o dirigente.

Os protocolos foram chancelados no Ministério Público do Trabalho em Brasília, ainda em novembro último, devido às negociações ocorridas entre o movimento sindical e o Banco do Brasil, em relação ao assunto da volta ao trabalho presencial ao fim da pandemia – à época, o BB vendeu o retorno ao trabalho presencial como uma solução encantadora e que garantiria a segurança e a saúde dos bancários que retornavam do home-office.

“É realmente lamentável que a própria empresa estimule esse tipo de fraude negocial com o movimento sindical, e consequentemente com os funcionários. Insistimos na imediata implementação do teletrabalho para as áreas internas, principalmente do Cenesp e dos prédios da cidade de São Paulo, devido ao seu alto contingente e grande vulnerabilidade para contaminação e adoecimento”, protesta Getúlio.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB vão acionar o Ministério Público do Trabalho em Brasília, se for o caso, diante do evidente e flagrante descumprimento do acordo.

“E seguiremos exigindo o rigoroso cumprimento do que foi acordado por parte da Diretoria de Operações, juntamente com a Diretoria de Gestão de Pessoas, sem brincadeiras com a vida dos trabalhadores do BB.”

Getúlio Maciel, dirigente sindical pela Fetec-Cut/SP e representante da Comissão de Empresas dos Funcionários do BB (CEBB)

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