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Chapéu
Determinação do MPT

BB tem até esta terça para se pronunciar sobre trabalho presencial para grupo de risco

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Em tempo: Sindicato vence ação sobre Home Office. Entenda.

O Banco do Brasil tem prazo até esta terça-feira 7 para se pronunciar ao Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre trabalho presencial para funcionários do grupo de risco ao novo coronavírus. O prazo foi determinado pelo MPT em audiência para tratar do assunto, na última sexta-feira, 3 de novembro.

Na audiência, convocada pelo MPT após ser acionado pelo movimento sindical bancário, a representação dos trabalhadores propôs que fosse imediatamente suspensa a convocação ao presencial dos bancários com comorbidades e que já apresentaram laudo médico ao banco que comprovam vulnerabilidade ao vírus e suas variantes. O Ministério Público do Trabalho também se posicionou no sentido de o banco suspender as convocações do grupo de risco e também revogar o trabalho presencial com base em laudos dos médicos assistentes com recomendação de retorno ao trabalho remoto.

Mas o banco argumentou que a questão estava sendo alvo de negociação com a Contraf-CUT e sindicatos. O MPT então considerou que o tema seria tratado em reunião entre o banco e o movimento sindical nos próximo dias e determinou o prazo até dia 7 para o banco manifestar uma posição.

O problema é que o banco já tinha adiado uma mesa de negociação sobre o assunto que seria realizada na quinta-feira 2, na véspera da audiência com o MPT, e não marcou nenhuma reunião depois disso.

“Continuamos pressionando o BB para que revogue o trabalho presencial para os que têm comorbidades. A pandemia não acabou e ainda não sabemos a eficácia da imunização frente às novas cepas do coronavírus, como a ômicron, que já chegou a São Paulo. O banco precisa preservar a vida de seus trabalhadores”, ressalta o diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Felipe Garcez, bancário do BB.

Garcez destaca que a pressão sobre o banco continua. “Realizamos um ato nacional na quinta 2, em protesto contra a convocação dos funcionários do grupo de risco ao presencial. Hoje (terça-feira 7) estamos realizando outro ato nacional, em conjunto com a Caixa, por mais contratações e melhores condições de trabalho, que inclui o respeito à saúde e à vida dos funcionários.”

“Até mesmo os bancos privados já se manifestaram pela manutenção do home office aos que têm comorbidades, mas Caixa e BB resistem a isso, mostrando que o desrespeito à vida é uma orientação deste governo genocida.”

Felipe Garcez, dirigente do Sindicato e funcionário do BB

Orientação

O Sindicato orienta que os bancários com comorbidades a procurarem seus médicos para a emissão de laudo que comprove o risco com o retorno ao trabalho presencial. Esses laudos devem ser encaminhados pelos funcionários ao Banco do Brasil.

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