Pular para o conteúdo principal
Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região
Central de Atendimento

ou whatsapp (11) 97593-7749
  • Meu banco
    • Banco do Brasil
    • Bradesco
    • Caixa Econômica Federal
    • Itaú
    • Santander
    • Demais Bancos
  • Folha Bancária
  • Seja sócio
    • Quero ser sócio
    • Ponto+Ação (Bônus)
    • Recadastramento
  • Clube de Vantagens
  • Cursos
  • Serviços
  • Lazer
  • + Informações
    • Videos
    • Fotos
    • Charges
    • Cidadania
    • Outras notícias
    • Acordos Coletivos
ATAQUE AOS PÚBLICOS

Governo Temer dilapida BNDES, o que favorece bancos privados

Para evitar crime de responsabilidade, presidente prejudica capacidade de financiamento do principal banco público de fomento à economia a fim de contornar situação calamitosa das contas públicas causada pela agenda econômica recessiva

  • T + T -
Compartilhe:
  • Rodolfo Wrolli, Spbancarios
  • Publicado em 17/01/2018 16:22 / Atualizado em 17/01/2018 17:50

Arte: Marcio Baraldi

São Paulo – O Tesouro Nacional avisou que não cobrirá um buraco de R$ 18,3 bilhões no caixa do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que é responsável pelo pagamento de benefícios sociais como seguro-desemprego e abono salarial.

No ano passado, esse Fundo foi impactado com a queda da arrecadação por causa do aumento do desemprego. Além disso, a reforma trabalhista acabou com a obrigatoriedade da contribuição sindical, o que também irá afetar a arrecadação do FAT.

> CUT denuncia: governo quer dar calote no FAT 

E a conta deverá ficar para o BNDES. Se consumado, será mais um desfalque que o governo federal irá impor ao principal banco público de fomento à economia, reduzindo ainda mais sua capacidade de financiamento ao setor produtivo. 

Some-se a esse montante três liquidações antecipadas (devoluções) que o BNDES teve de fazer ao Tesouro Nacional desde que Michel Temer assumiu o poder: uma no final de 2016 e mais duas em 2017 totalizando R$ 150 bilhões. 

“Regra de ouro”​ – Este ano, o Tesouro quer a devolução integral de mais R$ 130 bilhões a fim de cumprir a chamada “regra de ouro” – que impede a União de captar recursos no mercado em volume superior a investimento. 

“Em um momento em que o país atravessa uma fase de recessão, esse recursos poderiam fortalecer o capital do banco e sua capacidade de financiar a economia a fim de reverter a crise”, argumenta Thiago Mitidieri, economista do BNDES e presidente da Associação dos Funcionários do BNDES (AFBNDES).

> Apoio às grandes empresas não deve ser discutido, mas como isso deve ser feito
> Fiesp: empresários sentem falta dos bancos públicos

Além disso, esses empréstimos do Tesouro ao BNDES eram de longo prazo e estavam previstos para serem devolvidos entre 2030 e 2040. Mas o governo cobrou a liquidação antecipada em menos de dois anos, o que prejudicou a capacidade de crédito do banco. 

Mitidieri ressalta que o artigo 37 da Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe expressamente as liquidações antecipadas. Entretanto, o governo se baseia em um parecer do Tribunal de Contas da União que entende o contrário. 

> BNDES 'é um construtor de futuros', diz Carlos Lessa

A Contraf-CUT e os sindicatos dos bancários de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro ingressaram com uma representação no Ministério Público Federal questionando essas operações. 

Bancos privados de olho – Para a AFBNDES, essas liquidações antecipadas integram um movimento que visa enfraquecer o BNDES a fim de beneficiar os bancos privados. O fim da taxa de juros subsidiada do banco, que entrou em vigor este mês, ajuda a corroborar a tese. 

> Precisamos falar sobre o BNDES
> Funcionários do BNDES lançam campanha de esclarecimento
> A defesa dos bancos públicos é a defesa de toda sociedade

E os bancos privados já estão se aproveitando do vácuo causado pela diminuição do BNDES. Segundo fontes no Itaú BBA ouvidas pelo jornal O Globo, os recursos destinados a projetos de infraestrutura cresceram 70% entre 2016 e 2017. Os juros cobrados serão os de mercado, muito mais altos que os ofertados pelo BNDES, o que irá penalizar o setor produtivo em benefício dos bancos privados. 

“Claramente, temos percebido na nossa carteira clientes que tem interesse em estudar outras alternativas além do BNDES. Antes, isso não existia, porque a diferença de juros cobrados pelo banco de fomento e pelo mercado era muito gritante”, disse ao mesmo jornal Edson Ogawa, superintendente executivo de Project Finance do Santander. 

> Reforma silenciosa aumenta o poder dos bancos privados

Encruzilhada fiscal – Para o professor de economia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Antônio José Alves Júnior, além de ser uma estratégia a fim de esvaziar o banco público, as liquidações antecipadas são também uma consequência da política fiscal recessiva adotada pelo governo Temer que impede o aumento dos investimentos devido à aprovação Emenda Constitucional 95 – um dos principais objetivos da atual gestão, que irá congelar os gastos públicos pelos próximos 20 anos –, em conjunto com a “regra de ouro”.

> Senado aprova PEC 55, 'AI-5 da cidadania'
> ‘Maior desmonte dos direitos sociais e trabalhistas’
> 'PEC 55 torna letra morta a Constituição'

“O governo se meteu em uma encruzilhada fiscal. Temer poderia rever a Emenda Constitucional 95 ou suspender temporariamente a ‘regra de ouro’, só que o sistema financeiro foi para cima e por isso ele adotou para 2018 uma solução que agrada o mercado financeiro, porque de um lado continua mantendo o governo amarrado no campo fiscal e de outro, esvazia o poder de financiamento do BNDES diminuindo o peso do setor público.”

Junto com João Sicsú, também professor de economia – mas da Universidade Federal do Rio de Janeiro –, Alves Junior é autor da cartilha produzida pelo Sindicato Em Defesa dos Bancos Públicos – Verdades e Mentiras. 

O governo cogitou suspender a “regra de ouro”, ideia logo abortada diante das reações negativas da imprensa hegemônica. “A mídia divulgou que flexibilizar a ‘regra de ouro’ representaria uma porta aberta para o descontrole fiscal, o que é uma bobagem, porque o Brasil não é dos países mais endividados do mundo. Ao contrário, o país tem uma situação fiscal de razoável para boa”, sustenta Alves Junior.

Segundo o economista, o problema fiscal do país tem a ver com baixo crescimento da economia, o que prejudica a arrecadação. “Para o ano de 2018 não há nenhum elemento que garanta que a economia irá retomar o crescimento, porque não há aumento do investimento público; as exportações cresceram porque o preço das commodities se recuperou no mercado internacional, mas não há nenhum sinal de crescimento sustentado. Portanto, não há por que esperar a retomada da arrecadação”, afirma Alves Junior. 

> Solução do déficit fiscal passa pela reforma tributária, defende especialista

Tags: 
BNDES
Regra de Ouro
Taxa de Juros de Longo Prazo
Taxa de Longo Prazo
TJLP
TLP
Thiago Mitidieri
Associação dos Funcionários do BNDES
AFBNDES


Notícias relacionadas

Caixa Federal

Unidade é fundamental na luta pelo Saúde Caixa

Compartilhar com:

Cinema

Festival de Curtas dos Bancários acontece nesta quinta-feira

Compartilhar com:

Retrocesso

Dia dos Direitos Humanos: Brasil está virando pária no mundo

Compartilhar com:

Clique e escolha

  • Alterar

Sua festa de final do ano no Café será sucesso. Reserve já

Compartilhar com:

Adeus 2019

Unidade é fundamental na luta pelo Saúde Caixa

Compartilhar com:

Caixa Federal

Festival de Curtas dos Bancários acontece nesta quinta-feira

Compartilhar com:

Cinema

Cursos

Análise de Crédito
20/01 a 06/02
19h às 22h
CEA (Anbima)
13/01 a 24/01
19h às 22h30
CPA-10 - preparatório para Anbima
13/01 a 23/01
19h às 22h
CPA-20 - preparatório para Anbima
13/01 a 23/01
19h às 22h30
Crédito e Cobrança
13/01 a 17/01
19h às 22h
Paternidade Responsável
16/12 a 19/12
19h às 22h

Cursos Oferecidos
 

Central de Atendimento

 

Novidades por email

Assinar

Novidades pelo Whatsapp

Inclua o número (11) 99930-8483 nos contatos do seu celular.

Rádio Brasil Atual

Institucional

    • Assessoria de Imprensa
    • Acordos Coletivos
    • Diretoria
    • Estatuto
    • Quem somos
    • História
    • Endereços e Telefones
    • Central de Atendimento exclusiva para bancários

Parceiros

    • Faculdade 28A
    • Bancredi
    • Bangraf
    • Cine B
    • RBA
    • Travessia
    • TVT
    • + Mídias

Sindical

    • CUT
    • CONTRAF-CUT
    • FETEC-SP
    • UNI-GLOBAL
    • UNIAMERICAS
    • UNIAMERICA FINANÇAS
    • + Entidades

Acesso Rápido

    • Acordos Coletivos
    • Denúncias
    • Folha Bancária
    • Sindicalize-se
    • Banco do Brasil
    • Bradesco
    • Caixa Econômica Federal
    • Itaú
    • Santander

Fale Conosco

Copyright © 2019 - Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. Todos os direitos reservados

  • Créditos equipe
Voltar para o topo