O Sindicato dos Bancários de São Paulo se reuniu com o RH do Nubank para tratar de denúncias de assédio, mudança na parametrização das metas e, sobretudo, excesso de cobrança e desrespeitos com os trabalhadores da área de fraude.
Nas denúncias, os trabalhadores relatam que as mudança nas regras de parametrização têm gerado muita sobrecarga de trabalho. Ainda segundo relatos, as cobranças são constantes e em um tom cada vez mais desrespeitoso, o que tem gerado muito descontentamento.
“Essa prática acaba sendo contraproducente, porque o exagero da cobrança desmotiva o trabalhador e o adoece emocionalmente”, afirma Lucimara Malaquias, secretária-geral do Sindicato.
Abordagem mais respeitosa
A entidade reivindicou que medidas sejam tomadas no sentido de orientar a gestão para uma abordagem mais respeitosa, e que sejam buscados parâmetros alcançáveis possibilitando equilíbrio na rotina de trabalho.
“Não é mais aceitável uma empresa que no mercado se propaga como inovadora, como criativa, como diferente de todo o restante do sistema financeiro, mas na prática reproduz uma gestão desrespeitosa e aposta no assédio, na rotatividade e no adoecimento dos trabalhadores como ferramenta de gestão”, critica Lucimara.
“O Nubank precisa praticar o que ele prega em termos de respeito com todos os trabalhadores, porque segundo essas denúncias, o ambiente na área de fraude não está agradável e isso precisa mudar o quanto antes”, acrescenta a dirigente.
Acesso à escala de trabalho
Uma outra reivindicação levada ao RH do Nubank é o acesso do Sindicato à escala de trabalho de todos os trabalhadores, para que seus representantes consigam encontrar esse público no presencial, já que na maior parte do tempo eles estão em home office.
“O Sindicato quer fortalecer o relacionamento com os trabalhadores do Nubank. Estamos à disposição para atendê-los em todos os canais, nas redes, no site e nas mídias, para que esses trabalhadores mantenham contato conosco e nos relatem como está o ambiente de trabalho, e para que a gente possa fazer intervenções cada vez mais assertivas que gerem melhorias no ambiente de trabalho”, finaliza Marcelo Gonçalves, trabalhador bancário e representante sindical do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo.
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