De acordo com dados do Censo da Diversidade 2014, mesmo com mais anos de escolaridade e representando praticamente metade da categoria bancária (48,3%) e sendo a maioria no Sudeste (51,9%), as mulheres ainda ganham menos e enfrentam maiores barreiras para ascender na carreira no setor financeiro.
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“O Censo da Diversidade é um importante instrumento para compreendermos com dados o machismo que sentimos na pele dentro do setor financeiro. A partir desse diagnóstico, o movimento sindical ganha mais fundamentos para cobrar dos bancos medidas que garantam maior equidade de gênero no setor”, diz a secretária-geral do Sindicato, Neiva Ribeiro.
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O Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de 2018, do Ministério da Economia, também revela a disparidade salarial entre homens e mulheres nos bancos.
“A equidade de gêneros é bandeira antiga do Sindicato. Nosso Coletivo de Gênero ganhou mais força na década de 90, garantimos a cláusula de Igualdade de Oportunidades em 2000, da qual vieram conquistas como a ampliação da licença-maternidade de quatro para seis meses e a licença-paternidade ampliada de 20 dias, condicionada a realização de curso de paternidade responsável. Já na Campanha Nacional de 2018 conquistamos o compromisso de realização de novo Censo da Diversidade. Além disso, barramos a intenção dos bancos de pagar PLR menor para bancárias em licença-maternidade. Os dados e a nossa experiência no setor mostram que há muito que avançar. Nossa luta contra o machismo tem de ser permanente”, diz Neiva.
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No próximo dia 12 será realizada mesa temática de Igualdade de Oportunidades, a primeira do calendário de negociações com a Fenaban em 2019, na qual a representação dos bancários irá cobrar novos avanços e nenhum retrocesso.
Confira abaixo os dados que revelam como o machismo está fortemente presente no sistema financeiro: