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Chapéu
Luta na pandemia

Bancários de São Paulo farão plenária estadual na segunda 22

Linha fina
Plenária virtual debaterá propostas para a mobilização no dia 24 “Lockdown dos trabalhadores em defesa da vida”, chamada pelas centrais sindicais; debaterá ainda reivindicações da categoria na pandemia, como inclusão na prioridade da vacinação, redução das metas e suspensão das demissões. Participe!
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Arte: Linton Publio/ Seeb-SP

Bancários e bancárias de todo o estado de São Paulo realizarão plenária virtual nesta segunda-feira 22, a partir das 19h, para discutir a participação da categoria na mobilização nacional do dia 24, convocada pela CUT e demais centrais sindicais, cujo tema é “Lockdown dos trabalhadores em defesa da vida”. A plenária, organizada também pela Fetec-SP, será realizada pelo Youtube e Facebook do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, e também por meio de link a ser divulgado no dia.

A mobilização nacional do dia 24, que reunirá trabalhadores de diversas categorias e movimentos sociais, será por vacina já, por auxílio-emergencial decente, por crédito a juros baixos para pequenos e médios empresários, contra as privatizações e pela necessidade de lockdown diante do aumento de contaminações e mortes por covid e do colapso dos sistemas de saúde privados e público.

“O governo Bolsonaro deixou de entrar em consórcios de compra de vacina no ano passado e agora não temos vacinas suficientes para imunizar a população. A pandemia no Brasil está muito pior do que no ano passado. Batemos recordes de mortes a cada dia e muitos morrem nas filas de UTI porque já não há mais leitos nas redes pública ou privada, e agora até mesmo os medicamentos necessários para intubar os pacientes começam a faltar. Estamos vivendo um verdadeiro horror”, lembra a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva.

Ela acrescenta que diante disso, o país se vê novamente obrigado a tomar medidas amargas como o lockdown. “Como o governo federal deixou isso acontecer, agora temos que voltar a reforçar o isolamento social e fazer lockdown, esse remédio amargo mas que infelizmente é necessário no momento. Mas para isso, precisamos urgentemente da volta do auxílio-emergencial, porque a população também está passando fome. Por isso nossas bandeiras gerais de mobilização no dia 24 são: lockdown pela vida, auxílio-emergencial decente, vacina já para todos, crédito a juros baixos para a atividade empresarial.”

Reivindicações dos bancários

Além de debater as atividades que ocorrerão no dia 24, entre elas tuitaço, os bancários discutirão, na plenária estadual, reivindicações importantes para a categoria durante a pandemia: a inclusão da categoria como prioridade no Plano Nacional de Imunização contra a covid-19; a redução das metas; a suspensão das demissões; e a suspensão das visitas externas durante a pandemia.

“Essas reivindicações estão sendo levadas pelo Sindicato para as mesas de negociação com a Fenaban, mas não estamos tendo avanços. Por isso, é preciso que a categoria se organize e pressione os bancos para que atendam essas demandas que são fundamentais para garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores durante a pandemia. Então, seja atuante nas mobilizações virtuais, nos tuitaços que organizamos, denuncie os problemas que ocorrem no seu banco, e participe da plenária nesta segunda-feira. Só com mobilização e luta teremos conquistas”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, que representa a categoria na mesa com a Fenaban (federação dos bancos).

Pandemia piora e Fenaban continua negando suspender demissões

Abaixo assinado por vacina já

Durante a plenária, também será lançado um abaixo-assinado virtual pedindo que os bancários - assim como outras categorias que continuam atendendo o público na pandemia - sejam considerados prioridade na vacinação. “No início da pandemia, o Sindicato conquistou home office para metade da categoria. Agora, com a segunda onda, conseguimos que os bancos que tinham chamado seus funcionários para o regime presencial, voltassem a ampliar o home office. Mesmo assim, como os serviços bancários são considerados essenciais na pandemia, os trabalhadores continuam arriscando suas vidas no atendimento das agências. É justo, portanto, que a categoria, assim como outros trabalhadores como os de transporte público e outros serviços e comércios essenciais, tenham prioridade no plano de vacinação”, argumenta Ivone, lembrando que o Sindicato já enviou ofício à Prefeitura de São Paulo e ao Ministério da Saúde solicitando a inclusão.

Sindicato solicita vacinação já para a categoria bancária

 

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