No primeiro dia de rodízio adotado pelo Santander – após cobrança do Sindicato – no qual 50% dos funcionários trabalharão presencialmente por conta do agravamento do número de aglomerações e mortes em decorrência da covid-19, empregados do banco relataram à entidade problemas de aglomeração.
O problema foi relatado por bancários lotados na Torre e no Radar, mas pode se repetir em outros prédios, já que os restaurantes externos estão funcionando somente em esquema de delivery por causa da fase vermelha em vigência no Estado de São Paulo.
Com isso, mesmo com a redução do número de empregados trabalhando presencialmente, os restaurantes dos prédios do banco não estão dando conta do fluxo, em especial no Radar, que ainda por cima está em reforma.
Diante das denúncias dos bancários, o Sindicato entrou em contato com o banco para cobrar melhoria no fluxo do escalonamento e ampliar a redução de pessoas no presencial nos centros administrativos Torre, Radar, Geração Digital 1 e 2, Conexão e Bráulio Gomes.
“Nós reivindicamos do banco para que melhore o fluxo e o escalonamento de funcionários, e reduza ainda mais a quantidade de pessoas no presencial. O momento pede cautela”, alerta a dirigente sindical e bancária do Santander Ana Marta Lima.
O RH informou que já está cuidando da situação e o Sindicato pede aos bancários para que informem a situação nos próximos dias, por meio de um dirigente sindical ou através dos canais da entidade (veja abaixo).
“Ressaltamos a necessidade de um melhor acompanhamento por parte do banco e orientação por parte dos gestores a fim de evitar aglomerações, pois a redução de 50% neste momento para home office é insuficiente no cenário atual, já que há um número elevado de bancários nos prédios, os restaurantes independentes do banco não estão funcionando presencialmente e ainda há um grande número de bancários trabalhando nos prédios”, afirma Ana Marta
“Continuaremos atentos e pedimos aos bancários que entre em contato com o Sindicato para denunciarem”, reforça a dirigente.
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